Categorias
Santo do dia

Santos Proto e Jacinto – mártires

Em 1845, os arqueólogos tiveram a sorte inesperada de reencontrar intacto o túmulo de um santo mártir que trazia esta inscrição: DP III IDUS SEPTEBR YACINTHUS MARTYR. Com essa descoberta, era finalmente possível conhecer o que tinha acontecido na realidade com as relíquias de dois santos, os santos Proto e Jacinto. Há muitos séculos, de fato, se julgava que as relíquias dos dois santos estivessem em Roma na igreja de são João dos Florentinos, e eis que se descobria o túmulo, ainda intacto, com o nome de são Jacinto, na catacumba de Bassila, a oeste da via Salária.

Pouco distante foi encontrado um fragmento de pedra que trazia a inscrição: “sepulcrum Proti M.”, confirmando assim que o túmulo de são Proto deveria ter sido nas proximidades. E muito logo os estudiosos puderam inteirar-se de como seus predecessores teriam levado à cidade só as relíquias de são Proto. De fato, apenas tentou-se entrar no túmulo de são Jacinto, este ruiu miseramente. No entanto, foi possível encontrar alguns ossos que pareciam queimados e nos quais estavam ainda atados alguns fios de ouro, único resto do precioso tecido no qual teriam sido envoltos. Os preciosos restos foram levados ao colégio da Propaganda Fide. Entretanto os estudiosos, encontrando uma confirmação tão indubitável da existência dos santos mártires Proto e Jacinto, tiveram de reconhecer uma vez mais a inconsistência da Paixão de Eugênia, a respeito da qual, por outro lado, já se nutriam dúvidas. Levantam-se dúvidas, também, sobre o possível parentesco dos dois mártires.

Talvez a razão do pressuposto parentesco seja por causa da proximidade de suas sepulturas (como já aconteceu com Félix e Adauto, Nereu e Aquiles e tantos outros). Muito menos podia-se admitir que eles tivessem sido os eunucos de certa Eugênia, filha do prefeito de Alexandria, que os havia posto à disposição como catequistas de uma virgem de sangue real, Bassila, que queria se tornar cristã. Mesmo desconhecendo quase tudo sobre a vida e martírio destes santos, está certo que Proto e Jacinto foram mártires e como tais nós os honramos.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

Categorias
Evangelho do dia

Quarta-feira da 23ª semana do Tempo Comum

(verde – ofício do dia)

Vós sois justo, na verdade, ó Senhor, e os vossos julgamentos são corretos. Conforme o vosso amor, Senhor, tratai-me (SI 118,137.124).

O Senhor nos ilumina e orienta para que vivamos nossa vocação – seja ao matrimônio, ao ministério ordenado ou à consagração religiosa – de modo intenso e, ao mesmo tempo, desapegado dos bens materiais. Pois “a figura deste mundo passa”. Somos convidados pela liturgia a fixar o coração onde se encontram os valores eternos.

Primeira Leitura: 1 Coríntios 7,25-31

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, 25a respeito das pessoas solteiras, não tenho nenhum mandamento do Senhor. Mas, como alguém que, por misericórdia de Deus, merece confiança, dou uma opinião: 26penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom cada qual estar assim. 27Estás ligado a uma mulher? Não procures desligar-te. Não estás ligado a nenhuma mulher? Não procures ligar-te. 28Se, porém, casares, não pecas. E, se a virgem se casar, não peca. Mas as pessoas casadas terão as tribulações da vida matrimonial; e eu gostaria de poupar-vos isso. 29Eu digo, irmãos, o tempo está abreviado. Então, que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem mulher; 30e os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres, e os que fazem compras, como se não possuíssem coisa alguma; 31e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois a figura deste mundo passa. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 44(45)

Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto!

1. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: / “Esquecei vosso povo e a casa paterna! / Que o rei se encante com vossa beleza! / Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor! – R.

2. Majestosa, a princesa real vem chegando, / vestida de ricos brocados de ouro. / Em vestes vistosas ao rei se dirige, / e as virgens amigas lhe formam cortejo. – R.

3. Entre cantos de festa e com grande alegria, / ingressam, então, no palácio real”. / Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; / fareis deles os reis soberanos da terra. – R.

Evangelho: Lucas 6,20-26

Aleluia, aleluia, aleluia.

Meus discípulos, alegrai-vos, / exultai de alegria, / pois bem grande é a recompensa / que nos céus tereis um dia! (Lc 6,23) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 20Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! 21Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque havereis de rir! 22Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome por causa do Filho do Homem! 23Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 24Mas ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! 25Ai de vós, que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós, que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! 26Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus denomina “felizes” os pobres, os que têm fome, os que agora choram e os que são rejeitados “por causa do Filho do Homem”. Podem pular de alegria, “porque é grande a recompensa de vocês no céu”. O céu é a vida de comunhão com Deus. O olhar atento e misericordioso do Pai já pousa sobre as pessoas com essas características. Há, porém, outro grupo de pessoas que ouve palavras de acusação: os ricos, os que agora são saciados, os que agora riem, os que são elogiados por todos. Não aparece, aqui, nenhuma condenação. Trata-se, sobretudo, de advertência do Senhor sobre o perigo das riquezas deste mundo. Sempre é tempo de mudar o modo de vida, isto é, passar para o lado dos “felizes”, escolhendo permanecer do lado de Deus. A recompensa não lhes faltará.(Dia a dia com o Evangelho 2024)

FONTE: PAULUS

Categorias
Evangelho do dia

Terça-feira da 23ª semana do Tempo Comum

(verde – ofício do dia)

Vós sois justo, na verdade, ó Senhor, e os vossos julgamentos são corretos. Conforme o vosso amor, Senhor, tratai-me (SI 118,137.124).

Antes de escolher os apóstolos, Jesus se recolhe, ensinando que todo chamado nasce e se sustenta na oração e na intimidade com o Pai. Os discípulos do Reino devem assumir atitudes novas, livres da injustiça nos relacionamentos e de tudo aquilo que impede a proximidade com Deus. Ao Senhor, que curou muitas doenças no seu tempo, pedimos que nos cure do “mundanismo”, que impede a vivência de seu projeto de amor e vida.  

Primeira Leitura: 1 Coríntios 6,1-11

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, 1quando um de vós tem uma questão com outro, como se atreve a entrar na justiça perante os injustos, em vez de recorrer aos santos? 2Será que ignorais que os santos julgarão o mundo? Ora, se o mundo está sujeito ao vosso julgamento, seríeis acaso indignos de deliberar e julgar sobre questões tão insignificantes? 3Ignorais que julgaremos os anjos? Quanto mais, coisas desta vida! No entanto, se tendes dessas questões a resolver, recorreis a juízes que a Igreja não pode recomendar. Digo isso para confusão vossa! Será, então, que aí entre vós não se encontra ninguém sensato e prudente que possa ser juiz entre irmãos? 6Ao invés disso, irmão contra irmão vai a juízo, e isso perante infiéis! 7Aliás, já é uma grande falta haver processos entre vós. Por que não suportais, antes, a injustiça? Por que não tolerais, antes, ser prejudicado? 8Pelo contrário, vós é que cometeis injustiças e fraudes, e isso contra irmãos! 9Porventura ignorais que pessoas injustas não terão parte no Reino de Deus? Não vos iludais: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem pederastas, 10nem ladrões, nem avarentos, nem beberrões, nem insolentes, nem salteadores terão parte no Reino de Deus. 11E vós, isto é, alguns de vós, éreis isso! Mas fostes lavados, fostes santificados, fostes justificados pelo nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 149

O Senhor ama seu povo de verdade.

1. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, / e o seu louvor na assembleia dos fiéis! / Alegre-se Israel em quem o fez, / e Sião se rejubile no seu rei! – R.

2. Com danças glorifiquem o seu nome, / toquem harpa e tambor em sua honra! / Porque, de fato, o Senhor ama seu povo / e coroa com vitória os seus humildes. – R.

3. Exultem os fiéis por sua glória / e, cantando, se levantem de seus leitos / com louvores do Senhor em sua boca. / Eis a glória para todos os seus santos. – R.

Evangelho: Lucas 6,12-19

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu vos escolhi a fim de que deis, / no meio do mundo, um fruto que dure (Jo 15,16). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 12Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. 17Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele e curava a todos. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus “passou a noite inteira em oração a Deus”. Tinha bom motivo: estava prestes a escolher, dentre seus discípulos, os doze apóstolos. Com eles formaria o primeiro núcleo da comunidade cristã. Escolhe pessoas de níveis sociais e caracteres diferentes; de cultura e orientação política diversificadas. Um deles será o traidor. Com esse grupo nada homogêneo é que Jesus implantará as bases do Reino de Deus. Mediante seus ensinamentos e ações, irá prepará-los para perpetuarem sua obra no mundo. Ao descer da montanha, Jesus continua atendendo a multidão. Com sua palavra poderosa, sua energia e toque terapêuticos, ele restitui a saúde aos enfermos, reintegra na vida social os marginalizados e enche de esperança os pecadores. Missão libertadora de Jesus e dos apóstolos. Missão dos cristãos, hoje.(Dia a dia com o Evangelho 2024)

FONTE: PAULUS

Categorias
Santo do dia

São Nicolau de Tolentino – religioso

São Nicolau de Tolentino nasceu em Castelo de Santo Ângelo, atual Santo Ângelo in Pontano, em 1245, e morreu em Tolentino a 10 de setembro de 1305. Frei Pedro de Monte Rubiano foi um de seus biógrafos. Ele conta uma série de singularíssimas experiências místicas e de fatos prodigiosos, em parte confirmados no processo de canonização. Este processo foi iniciado vinte anos após sua morte e concluído em 1446, no qual foram declarados autênticos trezentos e um milagres. São Nicolau de Tolentino é invocado pelos que sofrem injustiças ou são oprimidos na vida e na liberdade, e como protetor da maternidade e da infância, das almas do purgatório, da boa morte e também contra os incêndios e epidemias.

Foi asceta austero, mas não excêntrico, rigoroso consigo mesmo, mas suave e delicado com todos. Ingressou entre os agostinianos em 1256 e foi ordenado sacerdote em 1269 em Cíngoli; após seis anos de peregrinações por várias cidades, teve morada definitiva em Tolentino, onde desenvolveu o seu apostolado principalmente no confessionário. Amadureceu na sombra a sua santificação pessoal fazendo produzir fruto as reservas espirituais que lhe garantia a vida religiosa: a obediência incondicional, o desapego absoluto dos bens terrenos e a modéstia profunda. Sob seu modesto burel, o exemplar religioso teceu na humildade a preciosa trama da santidade, a ponto de fazê-lo exclamar na hora da morte: “Vejo meu Senhor Jesus Cristo, sua Mãe e santo Agostinho, que me dizem: ‘Bravo, servo bom e fiel’ ”. Ainda que nada aparecesse externamente das severas penitências a que se submetia, sabemos pelos testemunhos de seus confrades que quatro dias da semana seu alimento consistia em pão e água e nos três dias restantes nunca tocava em alimentos substanciosos, como carne, ovos, laticínios ou frutas. Reduzia o sono a três ou quatro horas para dedicar o resto da noite à oração.

Após longas horas passadas no confessionário, fazia visitas diárias às casas dos pobres, para os quais, com a licença dos superiores, constituíra modesto fundo, de onde tirava o necessário nos casos mais urgentes. Até os prodígios feitos durante a vida e sobretudo depois da morte tinham o fim de aliviar a miséria humana. Quarenta anos após a morte, seu corpo foi encontrado incorrupto. Nessa oportunidade cortaram-lhe os braços e das feridas jorrou copioso sangue. Conservados em custódias de prata, desde o século XV, os braços tiveram periódicas efusões de sangue. Isso contribuiu para a difusão do culto do santo na Europa e nas Américas.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

Categorias
Evangelho do dia

Segunda-feira da 23ª semana do Tempo Comum

(verde – ofício do dia)

Vós sois justo, na verdade, ó Senhor, e os vossos julgamentos são corretos. Conforme o vosso amor, Senhor, tratai-me (SI 118,137.124).

A Palavra de Deus nos ajuda a examinar o comportamento de nossas comunidades. Não se pode tapar os olhos diante do “fermento de maldade e perversidade”, que contamina as relações e obstrui a libertação dos desvalidos, deixando a vida se perder. Somos convidados a lançar fora o fermento velho para sermos uma “massa nova”, segundo os ensinamentos de Jesus.

Primeira Leitura: 1 Coríntios 5,1-8

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, 1é voz geral que está acontecendo, entre vós, um caso de imoralidade; e de imoralidade tal, que nem entre os pagãos costuma acontecer: um dentre vós está convivendo com a própria madrasta. 2No entanto, estais inchados de orgulho, ao invés de vestirdes luto, a fim de que fosse tirado do meio de vós aquele que assim procede? 3Pois bem, embora ausente de corpo, mas presente em espírito, eu julguei, como se estivesse aí entre vós, esse tal que tem procedido assim: 4em nome do Senhor Jesus – estando vós e eu espiritualmente reunidos com o poder do Senhor nosso, Jesus -, 5entregamos tal homem a satanás, para a ruína da carne, a fim de que o espírito seja salvo, no dia do Senhor. 6Vós vos gloriais sem razão! Acaso ignorais que um pouco de fermento leveda a massa toda? 7Lançai fora o fermento velho, para que sejais uma massa nova, já que deveis ser sem fermento. Pois o nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. 8Assim, celebremos a festa não com velho fermento nem com fermento de maldade ou de perversidade, mas com os pães ázimos de pureza e de verdade. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 5

Na vossa justiça guiai-me, Senhor!

1. Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, / não pode o mau morar convosco; / nem os ímpios poderão permanecer / perante os vossos olhos. – R.

2. Detestais o que pratica a iniquidade / e destruís o mentiroso. / Ó Senhor, abominais o sanguinário, / o perverso e enganador. – R.

3. Mas exulte de alegria todo aquele / que em vós se refugia; / sob a vossa proteção se regozijem / os que amam vosso nome! – R.

Evangelho: Lucas 6,6-11

Aleluia, aleluia, aleluia.

Minhas ovelhas escutam minha voz, / eu as conheço, e elas me seguem (Jo 10,27). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Aconteceu, num dia de sábado, 6que Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. 7Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para verem se Jesus iria curá-lo em dia de sábado e assim encontrarem motivo para acusá-lo. 8Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio”. Ele se levantou e ficou de pé. 9Disse-lhes Jesus: “Eu vos pergunto, o que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” 10Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor e disse ao homem: “Estende a tua mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. 11Eles ficaram com muita raiva e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os doutores da Lei e os fariseus, presentes na sinagoga, espreitavam os movimentos de Jesus. Caso ele fizesse alguma cura, eles teriam “motivo de acusá-lo”. Jesus põe no centro da celebração um homem com a mão paralisada, e lança uma pergunta de fácil compreensão: “Eu pergunto a vocês: No sábado, é permitido fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou destruí-la?”. Não se ouvem palpites. A resposta correta é: “Fazer o bem… Salvar uma vida”. Jesus decide fazer o bem, naquele dia, naquela hora. Os doutores da Lei e os fariseus, ao invés, escolhem fazer o mal: “Eles se encheram de raiva, e discutiam entre si sobre o que fariam contra Jesus”. Essa atitude, certamente, não agrada a Deus. São eles que profanam o sábado.(Dia a dia com o Evangelho 2024)

FONTE: PAULUS

Categorias
Santo do dia

Santo Tomás de Vilanova – bispo

Chamado “são Bernardo espanhol” pela sua teologia sobre Nossa Senhora, sobre o amor divino e sobre a pastoral, santo Tomás de Vilanova, nascido em Fuenllana em 1486, é uma das figuras mais representativas do século. Poucos dias após o nascimento foi levado à Vilanova dos Infantes, onde a família tinha casa própria. Desde a meninice deu provas de comovente caridade, privando-se de tudo pelos pobres. Adquiriu vasta formação cultural. Em 1516 emitiu a profissão religiosa entre os agostinianos e dois anos depois foi ordenado sacerdote. Contra a sua vontade foi eleito, logo depois, supe-rior e neste cargo ficou ininterruptamente até 1544, quando foi proposto pelo próprio imperador Carlos V à sede episcopal de Valência.

Como bispo de Valência, onde fez o seu ingresso a 1º de janeiro de 1545, em trajes muito modestos, fixou um programa de trabalho inspirado “na ideia do bom Pastor”, nos ensinamentos de são Paulo e nos exemplos dos grandes bispos da antiguidade cristã, especialmente Agostinho, Ambrósio e Gregório Magno. No mesmo ano iniciou a visita pastoral às várias comunidades paroquiais. Para não descuidar dessas tarefas pastorais, não quis abandonar a sua sede nem para ir à abertura do concílio de Trento, obtendo a dispensa. Organizou várias formas de assistência, especialmente para aliviar sofrimentos e socorrer criaturas inocentes, como os recém-nascidos abandonados. No palácio episcopal criara um orfanato dotado de meios idôneos à proteção das jovens vidas.

Chegou a ponto de dar a sua própria cama, não tendo naquele momento outra coisa para dar. Uma vez, como são Pedro, curou um coxo (o célebre pintor Murillo pintou esta cena), não tendo dinheiro para lhe oferecer. Morreu a 8 de setembro de 1555, sem ter nunca saído de sua diocese, nem para ir cumprimentar a mãe. Alexandre VII o incluiu no catálogo dos santos a 1º de novembro de 1658, dedicando-lhe a paróquia de Castel Gandolfo, junto à qual está a residência para o descanso de verão dos papas. Fruto da sua atividade de pregador são os seis volumes nos quais se encontram as suas prédicas e as regras de vida cristã, ditadas mais pelo exemplo do que pela exortação, segundo a máxima evangélica: primeiro fazer e depois ensinar.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

Categorias
Santo do dia

Natividade de Nossa Senhora

“A celebração de hoje — lemos no trecho dos discursos de santo André de Creta proclamado no atual Ofício das leituras — honra a natividade da Mãe de Deus. Mas o verdadeiro significado e o fim deste evento é a encarnação do Verbo. De fato Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, de Deus”. É este afinal o motivo pelo qual somente de Maria (além de João Batista e naturalmente Jesus Cristo) não é festejado só o nascimento para o céu, o que acontece com os outros santos, mas também a vinda a este mundo. Na realidade o maravilhoso neste nascimento não está no que narram com generosidade de detalhes e com ingenuidade os apócrifos, mas antes no passo significativo à frente que Deus dá na atuação do seu eterno desígnio de amor. Por isso a festa de hoje foi celebrada com louvores magníficos por muitos santos Padres, que tiraram suas conclusões da Bíblia e de sua sensibilidade e ardor poético. Leiamos algumas expressões do Segundo sermão sobre a natividade de Maria de são Pedro Damião:

“Deus onipotente, antes que o homem caísse, previu a sua queda e decidiu, antes dos séculos, a redenção humana. Decidiu portanto encarnar-se em Maria”.

‘’Hoje é o dia em que Deus começa a pôr em prática o seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Casa bela, porque, se a Sabedoria constrói uma casa com sete colunas trabalhadas, este palácio de Maria está alicerçado nos sete dons do Espírito Santo. Salomão celebrou de modo soleníssimo a inauguração de um templo de pedra. Como celebraremos o nascimento de Maria, templo do Verbo encarnado? Naquele dia a glória de Deus desceu sobre o templo de Jerusalém sob forma de nuvem, que o obscureceu. O Senhor que faz brilhar o sol nos céus, para a sua morada entre nós escolheu a obscuridade (1Rs 8,10-12), disse Salomão na sua oração a Deus. Este mesmo templo estará repleto pelo próprio Deus, que vem para ser a luz dos povos”.

“Às trevas do paganismo e à falta de fé dos judeus, representadas pelo templo de Salomão, sucede o dia luminoso no templo de Maria. É justo, portanto, cantar este dia e Aquela que nele nasceu. Mas como poderíamos celebrá-la dignamente? Podemos narrar as façanhas heroicas de um mártir ou as virtudes de um santo, porque são humanas. Mas como poderá a palavra mortal, passageira e transitória exaltar Aquela que deu à luz a Palavra que fica? Como dizer que o Criador nasce da criatura?”

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

Categorias
Evangelho do dia

23° Domingo do Tempo Comum

(verde, glória, creio – 3ª semana do saltério)

Vós sois justo, na verdade, ó Senhor, e os vossos julgamentos são corretos. Conforme o vosso amor, Senhor, tratai-me (Sl 118,137.124).

Reunidos pela fé que inclui a todos, dispomo-nos a abrir os ouvidos e o coração para a Palavra de Deus e a Eucaristia. O Senhor, fiel para sempre, nos adotou como filhos e filhas, fez-nos herdeiros do seu Reino e nos ajuda a superar toda prostração e desânimo. Celebremos Aquele que faz justiça aos pobres e oprimidos e nos convoca à comunhão com eles.

Primeira Leitura: Isaías 35,4-7

A Palavra de Deus é eficaz quando encontra nossos ouvidos e coração abertos. Ela tem a força de animar nossa caminhada, nos previne contra discriminações e nos comunica a Boa-nova, que transforma o sofrimento em alegria.

Leitura do livro do profeta Isaías – 4Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar”. 5Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. 6O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos, assim como brotarão águas no deserto e jorrarão torrentes no ermo. 7A terra árida se transformará em lago, e a região sedenta, em fontes de água. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 145(146)

Bendize, ó minha alma, ao Senhor. / Bendirei ao Senhor toda a vida!

1. O Senhor é fiel para sempre, / faz justiça aos que são oprimidos; / ele dá alimento aos famintos, / é o Senhor quem liberta os cativos. – R.

2. O Senhor abre os olhos aos cegos, / o Senhor faz erguer-se o caído; / o Senhor ama aquele que é justo. / É o Senhor quem protege o estrangeiro. – R.

3. Ele ampara a viúva e o órfão, / mas confunde os caminhos dos maus. / O Senhor reinará para sempre! † Ó Sião, o teu Deus reinará / para sempre e por todos os séculos! – R.

Segunda Leitura: Tiago 2,1-5

Leitura da carta de São Tiago – 1Meus irmãos, a fé que tendes em nosso Senhor Jesus Cristo glorificado não deve admitir acepção de pessoas. 2Pois bem, imaginai que na vossa reunião entra uma pessoa com anel de ouro no dedo e bem vestida, e também um pobre, com sua roupa surrada, 3e vós dedicais atenção ao que está bem vestido, dizendo-lhe: “Vem sentar-te aqui, à vontade”, enquanto dizeis ao pobre: “Fica aí, de pé”, ou então: “Senta-te aqui no chão, aos meus pés” – 4não fizestes, então, discriminação entre vós? E não vos tornastes juízes com critérios injustos? 5Meus queridos irmãos, escutai: não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? – Palavra do Senhor.

Evangelho: Marcos 7,31-37

Aleluia, aleluia, aleluia.

Jesus Cristo pregava o Evangelho, / a Boa Notícia do Reino, / e curava seu povo doente / de todos os males, sua gente! (Mt 4,23) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33Jesus afastou-se com o homem para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e, com a saliva, tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer “abre-te!” 35Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Na tradição profética, a surdez (assim como a cegueira) era figura da resistência à mensagem de Deus. No Evangelho, os primeiros a não acolherem a mensagem de Jesus são seus discípulos, que continuam apegados à ideologia nacionalista, isto é, consideram os judeus superiores aos outros povos. Jesus, no entanto, ensina a igualdade de todos os povos em relação ao Reino. A aclamação dos assistentes – “Ele fez bem todas as coisas” – recorda Gn 1,31: “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom”. Essa entusiasta reação do povo nos ajuda a entender o simbolismo, aplicado à liturgia batismal: o catecúmeno torna-se nova criatura mediante a intervenção de Jesus, que, no batismo, lhe abre os ouvidos e lhe solta a língua, para que escute, viva e faça ressoar para os outros a Palavra de Deus.(Dia a dia com o Evangelho 2024)

FONTE: PAULUS

Categorias
Santo do dia

Santa Regina – viúva

Nos últimos tempos o nome de Regina foi muito apreciado, talvez só por soar bem. Mas poderia ser também pela realidade régia que ele exprime. Ou por causa de Nossa Senhora, que é chamada Rainha dos Mártires, das Virgens, dos Confessores etc.? Mas, será que alguém já pensou nas santas que tiveram esse nome? Pensou em dar por patrona a sua filha uma das santas chamadas Regina?

Encontramos sobretudo duas. Ambas na França, em épocas diversas.

Uma tem sua memória a 1º de julho. Viveu no século VIII, e descendia de ilustre família do Hainaut. Desposou o conde Adalberto d’Ostrevant e teve uma filha chamada Renfrida ou Reginfreda, que veio a ser abadessa do novo mosteiro de Denain e que, após sua morte, foi venerada como santa, festejada a 8 de outubro. O mosteiro de Denain fora fundado por Regina, ao ficar viúva, ainda jovem. Naquele mesmo mosteiro situado perto de Valenciennes, a própria condessa viúva tomou o véu de beneditina, santificando-se na oração e no trabalho.

Quando a filha se tornou abadessa, Regina se submeteu de boa vontade à obediência para com aquela que gerara na carne e que agora se tornava sua mãe espiritual.

A outra Regina, cuja memória é celebrada no dia 7 de setembro, é objeto de culto muito antigo. O manuscrito de Berna do Martirológio jeronimiano assim se exprime: “No território da cidade eduana, em Alísia, morte de santa Regina, mártir”. Isso supõe um culto em Alísia, antes de 628. O duplo testamento de Widerade, fundador da abadia beneditina de Flavigny, perto de Alísia (Costa do Ouro), mostra que por volta de 750 a Santa tinha uma basílica em sua honra, em Alísia, onde se achavam suas relíquias. Segundo as leituras litúrgicas do século IX, publicadas por um maurino, Dom Viole, em 1653, o corpo de Regina ficara algum tempo no lugar do martírio, fora de Alísia. Levado depois para a cidade, foi colocado num sarcófago de pedra, sobre o qual se edificou uma basílica, que se tornou lugar de peregrinação. Um mosteiro foi construído perto. Também uma igreja paroquial.

As relíquias de santa Regina deram margem a muitas discussões. Acreditava-se estar seu corpo em Osnabruck; em 1648, por ocasião das negociações do tratado de Vestfália, o duque de Longueville conseguiu uma relíquia para Alísia. Mas Flavigny protestou. Em 1649, um médico constatou que o osso do braço (rádio) trazido de Osnabruck já se achava em Flavigny. Em 1693 o bispo de Autum impôs silêncio aos dois partidos, autorizando um e outro a expor suas relíquias. Em 1652, publicou-se um próprio de Osnabruck, no qual se substituiu em toda parte a Regina de Alísia por uma Regina companheira de santa Úrsula, substituição inteiramente arbitrária. O Martirológio Romano diz, no dia 7 de setembro: “Em Alísia, no território de Autum, santa Regina, virgem e mártir, que, sob o procônsul Olíbrio, sofreu os suplícios do cárcere e outros. Por fim, foi degolada e voou para junto do esposo”.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

Categorias
Evangelho do dia

Sábado da 22ª semana do Tempo Comum

(verde – ofício do dia)

Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca (Sl 85,3.5).

Nossas comunidades são convidadas a não se “inchar de orgulho” pelos dons divinos recebidos nem tomar partido de uns dirigentes contra outros. O verdadeiro apóstolo é aquele que se sacrifica para comunicar a salvação. Hoje, dia da Pátria, rezemos pelas lideranças de nosso país, para que tenham o olhar de Jesus para as necessidades das pessoas e trabalhem concretamente em benefício da população.

Primeira Leitura: 1 Coríntios 4,6-15

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – 6Irmãos, apliquei essa doutrina a mim e a Apolo por causa de vós, para que o nosso exemplo vos ensine a não vos inchar de orgulho, tomando o partido de um contra outro, e a “não ir além daquilo que está escrito”. 7Com efeito, quem é que te faz melhor que os outros? O que tens que não tenhas recebido? Mas, se recebeste tudo que tens, por que, então, te glorias, como se não o tivesses recebido? 8Vós já estais saciados! Já vos enriquecestes! Sem nós, já começastes a reinar! Oxalá estivésseis mesmo reinando, para nós também reinarmos convosco! 9Na verdade, parece-me que Deus nos apresentou, a nós, apóstolos, em último lugar, como pessoas condenadas à morte. Tornamo-nos um espetáculo para o mundo, para os anjos e os homens. 10Nós somos os tolos por causa de Cristo; vós, porém, os sábios nas coisas de Cristo. Nós somos os fracos; vós, os fortes. Vós sois tratados com toda a estima e atenção, e nós, com todo o desprezo. 11Até a presente hora, padecemos fome, sede e nudez; somos esbofeteados e vivemos errantes; 12fadigamo-nos, trabalhando com as nossas mãos; somos injuriados, e abençoamos; somos perseguidos, e suportamos; 13somos caluniados, e exortamos. Tornamo-nos como que o lixo do mundo, a escória do universo, até o presente. 14Escrevo-vos tudo isso não com a intenção de vos envergonhar, mas para vos admoestar como meus filhos queridos. 15De fato, mesmo que tivésseis dez mil educadores na vida em Cristo, não tendes muitos pais. Pois fui eu que, pelo anúncio do Evangelho, vos gerei em Jesus Cristo. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 144(145)

O Senhor está perto de quem o invoca!

1. É justo o Senhor em seus caminhos, / é santo em toda obra que ele faz. / Ele está perto da pessoa que o invoca, / de todo aquele que o invoca lealmente. – R.

2. O Senhor cumpre os desejos dos que o temem, / ele escuta os seus clamores e os salva. / O Senhor guarda todo aquele que o ama, / mas dispersa e extermina os que são ímpios. – R.

3. Que a minha boca cante a glória do Senhor † e que bendiga todo ser seu nome santo / desde agora, para sempre e pelos séculos. – R.

Evangelho: Lucas 6,1-5

Aleluia, aleluia, aleluia.

Sou o caminho, a verdade e a vida: / ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14,6). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Num sábado, Jesus estava passando através de plantações de trigo. Seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. 2Então alguns fariseus disseram: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?” 3Jesus respondeu-lhes: “Acaso vós não lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando estavam sentindo fome? 4Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães”. 5E Jesus acrescentou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Na Antiga Aliança, o sábado era reservado ao culto religioso e ao descanso; ninguém estava autorizado a trabalhar. Nem mesmo os animais (cf. Ex 20,8-11; Dt 5,12-15). Jesus não falta com o respeito ao sábado. É que ele põe o ser humano acima das prescrições sabáticas. Assim, ele liberta da doença algumas pessoas, em dia de sábado. Neste episódio, os fariseus confundem colheita da produção agrícola com o simples catar algumas espigas para matar a fome (necessidade urgente e inadiável). Jesus corrige a mentalidade dos fariseus, dizendo que eles desconhecem as Escrituras, que eles tanto prezam e citam: “Vocês nunca leram o que fez Davi quando estava com fome?”. Jesus é maior do que Davi, que eles muito admiram e valorizam: “O Filho do Homem é Senhor do sábado”.(Dia a dia com o Evangelho 2024)

FONTE: PAULUS