(verde – ofício do dia)
Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face (Sl 104,3s).
Os cristãos são convidados a aguardar com perseverança a plena transformação do seu ser. O sofrimento do mundo assume, então, um significado positivo: aparece como as dores que antecedem o parto. Renovemos nossa esperança na “glória futura”, que advirá com a consumação do Reino de Deus.
Primeira Leitura: Romanos 8,18-25
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 18eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós. 19De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus. 20Pois a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua livre vontade, mas por sua dependência daquele que a sujeitou; 21também ela espera ser libertada da escravidão da corrupção e, assim, participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus. 22Com efeito, sabemos que toda a criação, até o tempo presente, está gemendo como que em dores de parto. 23E não somente ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção filial e a libertação para o nosso corpo. 24Pois já fomos salvos, mas na esperança. Ora, o objeto da esperança não é aquilo que a gente está vendo; como pode alguém esperar o que já vê? 25Mas se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseverança. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 125(126)
Maravilhas fez conosco o Senhor!
1. Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, / parecíamos sonhar; / encheu-se de sorriso nossa boca, / nossos lábios, de canções. – R.
2. Entre os gentios se dizia: “Maravilhas / fez com eles o Senhor!” / Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, / exultemos de alegria! – R.
3. Mudai a nossa sorte, ó Senhor, / como torrentes no deserto. / Os que lançam as sementes entre lágrimas / ceifarão com alegria. – R.
4. Chorando de tristeza, sairão, / espalhando suas sementes; / cantando de alegria, voltarão, / carregando os seus feixes! – R.
Evangelho: Lucas 13,18-21
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, / Senhor do céu e da terra, / pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, / escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
O Reino de Deus não se impõe na base da força, da eficácia, do número, mas como semente e fermento. É uma realidade discreta; é o sopro do Espírito que vai penetrando e transformando tudo a partir de dentro. A religião do Reino de Deus tem como protagonistas o homem e a mulher, isto é, o povo que, movido pelo Espírito de Deus, diz palavras e realiza ações concretas e libertadoras. Portanto, a Igreja deve ser percebida, não pelos belos edifícios nem pelo barulho e presença massiva nos meios de comunicação, mas pela ação suave e persistente do Espírito Santo, ação capaz de fermentar toda a comunidade e eva-la a assumir os serviços relativos às necessidades de todos, sobretudo dos marginalizados. Esta é a comunidade viva que Deus espera. Este é o Reino vivo e atuante de Deus.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
FONTE: PAULUS