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Evangelho do dia

Quinta-feira da 7ª Semana da Páscoa

(branco, pref. da Ascensão – ofício do dia)

Aproximemo-nos confiantes do trono da graça, a fim de conseguirmos misericórdia e encontrarmos auxílio em tempo oportuno, aleluia! (Hb 4,16)

Ao missionário preso e quase despedaçado pela assembleia furiosa, o Senhor Jesus aparece para confortá-lo e incumbi-lo de nova missão: “Tem confiança… é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma”. Rezemos para que os cristãos perseguidos não esmoreçam diante dos obstáculos.

Primeira Leitura: Atos 22,30; 23,6-11

Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, 30querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles. 23,6Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. 7Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu. 8Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. 9Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?” 10E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. 11Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que sejas também minha testemunha em Roma”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 15(16)

Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

1. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! / Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”. / Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, / meu destino está seguro em vossas mãos! – R.

2. Eu bendigo o Senhor, que me aconselha / e até de noite me adverte o coração. / Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, / pois, se o tenho a meu lado, não vacilo. – R.

3. Eis por que meu coração está em festa, † minha alma rejubila de alegria / e até meu corpo no repouso está tranquilo; / pois não haveis de me deixar entregue à morte / nem vosso amigo conhecer a corrupção. – R.

4. Vós me ensinais vosso caminho para a vida; † junto a vós, felicidade sem limites, / delícia eterna e alegria ao vosso lado! – R.

Evangelho: João 17,20-26

Aleluia, aleluia, aleluia.

Para que todos sejam um, diz o Senhor, como tu estás em mim e eu em ti, / para que o mundo possa crer que me enviaste (Jo 17,21). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. 22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci e estes também conheceram que tu me enviaste. 26Eu lhes fiz conhecer o teu nome e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles e eu mesmo esteja neles”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A oração de Jesus ao Pai amplia o horizonte dos destinatários. Já não abrange apenas seus apóstolos, mas inclui todos os que no futuro irão crer em Jesus pelas palavras e testemunho dos apóstolos. À medida que vão conhecendo o Pai, ficarão cientes do amor do Pai pelo Filho e do amor do Filho pelo Pai. Jesus deseja que todos os discípulos estejam com ele onde ele estiver, e participem da sua glória e da glória do Pai. Se há uma insistência de Jesus nesta oração é que todos formem unidade com ele e com o Pai. Unidade supõe a prática do amor: “Se vocês tiverem amor uns aos outros, todos vão reconhecer que vocês são meus discípulos” (Jo 13,35). O testemunho dessa comunhão entre nós e com Deus é que vai atrair novos seguidores para a comunidade de Cristo.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS

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Santo do dia

São Vicente de Lerins, abade

Depois que a Igreja teve campo livre com o edito do imperador Constantino e pôde sair abertamente, começando a fazer parte de direito da nova sociedade que nascia das cinzas do secular império romano, muitos cristãos sentiam desejo ardente de “desapego do mundo” e o chamado ao “deserto”, isto é, à tranquilidade da vida contemplativa, que se traduziu em várias formas de vida monástica e comunitária. São Jerônimo viveu muito tempo em uma gruta próxima de Belém, Paulino de Nola despojou-se de todas as riquezas para viver num quartinho perto do túmulo do mártir são Félix. Muitos escolhiam o deserto propriamente dito, como santo Antão abade, outros colocavam entre si e a tumultuosa sociedade o mar e se refugiavam numa pequena ilha.

Entre os principais refúgios monásticos do século V estava a ilha de Lerins, no Mediterrâneo, perto de Cannes. Fundado por santo Honorato, futuro bispo de Arsel, o mosteiro de Lerins se tornou viveiro de bispos, de santos e de escritores. Recordamos Euquério, que, antes de se tornar bispo de Lião, permaneceu longamente na ilhota, com a esposa e os filhos, e lá escreveu dois livros com sugestivos títulos: Elogio à solidão e O desprezo do mundo. Mas o nome mais célebre que saiu deste canteiro de santos é são Vicente de Lerins.

Não temos muitas notícias de sua vida. A sua celebridade está ligada a um livrinho sobre a tradição da Igreja, intitulado: Commonitorium, chamado por são Roberto Belarmino: “livro todo de ouro”. Trata-se de manual de regras de comportamento a seguir para viver integralmente a mensagem evangélica. Não havia grandes novidades. Em 434 (o ano em que viu a luz o precioso livrinho), o monge fornecia aos futuros teólogos o famoso cânon da ortodoxia, isto é, o meio de medir o valor de uma afirmação teológica: “Devemos nos ater ao que foi sempre crido, por todos e em toda a parte”. Mas são Vicente deseja progresso: “É necessário que cresçam e que vigorosamente progridam a compreensão, a ciência e a sabedoria da parte de cada um e de todos, seja de um só homem como de toda a Igreja, à medida que passam as idades e os séculos”.

Viveu nos tempos da luta da Igreja contra a heresia pelagiana. Nasceu na França setentrional, talvez na Bélgica, e se estabeleceu definitivamente em Lerins, e lá morreu em paz por volta de 450.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

Fonte: Paulus.

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Evangelho do dia

Quarta-feira da 7ª Semana da Páscoa

(branco, pref. da Ascensão – ofício do dia)

Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria, aleluia! (Sl 46,2)

Em seu discurso de despedida, Paulo previne a comunidade contra os adversários – “aparecerão entre vós lobos ferozes que não pouparão o rebanho” – e convida todos a estar sempre atentos, com a preocupação de que ninguém se perca. A tarefa de cuidar do povo de Deus é de todo batizado.

Primeira Leitura: Atos 20,28-38

Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: 28“Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. 29Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão o rebanho. 30Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. 31Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos que durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular. 32Agora, entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. 33Não cobicei prata, ouro ou vestes de ninguém. 34Vós bem sabeis que estas minhas mãos providenciaram o que era necessário para mim e para os que estavam comigo. 35Em tudo vos mostrei que, trabalhando desse modo, se deve ajudar os fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais alegria em dar do que em receber’”. 36Tendo dito isso, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles. 37Todos, depois, prorromperam em grande pranto e, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam 38aflitos, sobretudo por lhes haver ele dito que não tornariam a ver-lhe o rosto. E o acompanharam até o navio. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 67(68)

Reinos da terra, cantai ao Senhor.

1. Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso poder, / confirmai esse poder que por nós manifestastes / a partir de vosso templo, que está em Jerusalém. / Para vós venham os reis e vos ofertem seus presentes! – R.

2. Reinos da terra, celebrai o nosso Deus, cantai-lhe salmos! † Ele viaja no seu carro sobre os céus dos céus eternos. / Eis que eleva e faz ouvir a sua voz, voz poderosa. – R.

3. Dai glória a Deus e exaltai o seu poder por sobre as nuvens. / Sobre Israel, eis sua glória e sua grande majestade! / Em seu templo ele é admirável e a seu povo dá poder. / Bendito seja o Senhor Deus, agora e sempre. Amém, amém! – R.

Evangelho: João 17,11-19

Aleluia, aleluia, aleluia.

Vossa Palavra é a verdade; / santificai-nos na verdade! (Jo 17,17) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: 11“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. 12Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. 13Agora, eu vou para junto de ti e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. 14Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. 15Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. 16Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. 17Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. 18Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. 19Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Em sua oração ao Pai, Jesus se mostra amoroso para com seus discípulos e ansioso para que permaneçam fiéis à palavra da verdade. Pede pela unidade deles e apresenta, como modelo, sua própria relação com o Pai: “Que eles sejam um, assim como nós”. Pede que o Pai os proteja contra o mal, já que deverão exercer a missão nesta sociedade marcada por injustiça, violência e morte. Em resumo, na oração de Jesus ao Pai em favor dos discípulos, podemos destacar: proteção contra o ódio do mundo; condições para acolherem a palavra da verdade e serem fiéis a ela; sentirem a plena alegria por serem seguidores de Jesus; viverem no mundo sem se corromper; formar unidade com Jesus e com o Pai.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS

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Santo do dia

São João Batista de Rossi, presbítero

João Batista de Rossi representa o triunfo da vontade sobre a fragilidade física, do generoso empenho apostólico sobre os obstáculos da doença. Atingido pela epilepsia e por doença nos olhos, multiplicou o trabalho quotidiano para beneficiar os pobres da cidade de Roma e dos internados nos albergues. Nasceu em Votágio, província de Gênova, a 22 de fevereiro de 1698, mas aos 13 anos se estabeleceu definitivamente em Roma, com um primo padre, cônego de santa Maria em Cosmedin, para poder frequentar o liceu clássico com os jesuítas do Colégio Romano. Em 1714, se encaminhou às ordens sagradas, recebendo a tonsura e completando os estudos teológicos em Minerva com os dominicanos. Ordenado sacerdote a 8 de março de 1721, não aguardara esta oportunidade para dar início ao seu intenso apostolado. Nos anos precedentes dirigira vários grupos de estudantes. Por causa desta experiência pôde criar a Pia União dos Sacerdotes Seculares, anexa ao albergue de santa Gala, por ele dirigido e que por dois séculos, até 1935, agruparia os mais belos nomes do clero romano, tendo alguns deles subido às honras dos altares.

Além do albergue de santa Gala (fundado por Marcos Antônio Anastácio Odescalchi, primo de Inocêncio XI), destinado só a homens, quis ampliar o raio de seu apostolado, fundando o albergue para as mulheres, dedicado a são Luís Gonzaga, seu santo predileto. Orientado pelo seu confessor, o servo de Deus Francisco Maria Galluzzi, não obstante a precária saúde, redobrou a sua atividade. Parecia onipresente, pois estava em todos os lugares onde precisavam de conforto, instrução, socorro, em qualquer hora do dia ou da noite. Não era raro vê-lo nas praças de Roma improvisando um sermão para os desocupados e a tarde quando o povo voltava do trabalho.

A simpatia que ganhava do povo humilde dos subúrbios atraía ao seu confessionário longas filas de penitentes. Era mestre de espiritualidade e onde quer que pusesse a mão numa iniciativa, imprimia ritmo de santo fervor. Eleito cônego de santa Maria em Cosmedin, foi dispensado da obrigação do coro para poder dedicar-se com maior liberdade à suas tarefas apostólicas. Nos últimos meses de vida a recrudescência do mal submeteu-o a verdadeiro calvário. Morreu a 23 de maio de 1764 e foi beatificado por Pio IX, que fora seu sucessor na Pia União dos Sacerdotes Seculares de santa Gala. Leão XIII o canonizou a 8 de dezembro de 1881.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

Fonte: Paulus

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Evangelho do dia

Terça-feira da 7ª Semana da Páscoa

(branco, pref. da Ascensão – ofício do dia)

Eu sou o Primeiro e o Último, aquele que vive. Estive morto e eis que estou vivo para sempre, aleluia! (Ap 1,17s)

Aos dirigentes da Igreja em Éfeso, Paulo revela que nunca cessou de testemunhar o Evangelho e de “anunciar todo o projeto de Deus a vosso respeito”. Vejamos no apóstolo um modelo e incentivo para todo cristão que busca apontar aos irmãos o caminho da vida sem fim com Deus.

Primeira Leitura: Atos 20,17-27

Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, 17de Mileto, Paulo mandou um recado a Éfeso, convocando os anciãos da Igreja. 18Quando os anciãos chegaram, Paulo disse-lhes: “Vós bem sabeis de que modo me comportei em relação a vós durante todo o tempo, desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia. 19Servi ao Senhor com toda a humildade, com lágrimas e no meio das provações que sofri por causa das ciladas dos judeus. 20Nunca deixei de anunciar aquilo que pudesse ser de proveito para vós nem de vos ensinar publicamente e também de casa em casa. 21Insisti com judeus e gregos para que se convertessem a Deus e acreditassem em Jesus, nosso Senhor. 22E agora, prisioneiro do Espírito, vou para Jerusalém sem saber o que aí me acontecerá. 23Sei apenas que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte, dizendo que me aguardam cadeias e tribulações. 24Mas de modo nenhum considero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e realize o serviço que recebi do Senhor Jesus, ou seja, testemunhar o Evangelho da graça de Deus. 25Agora, porém, tenho a certeza de que vós não vereis mais o meu rosto, todos vós entre os quais passei anunciando o Reino. 26Portanto, hoje dou testemunho diante de todos vós: eu não sou responsável se algum de vós se perder, 27pois não deixei de vos anunciar todo o projeto de Deus a vosso respeito”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 67(68)

Reinos da terra, cantai ao Senhor.

1. Derramastes lá do alto uma chuva generosa, / e vossa terra, vossa herança, já cansada, renovastes; / e ali vosso rebanho encontrou sua morada; / com carinho preparastes essa terra para o pobre. – R.

2. Bendito seja Deus, bendito seja cada dia / o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! / Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; / o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte! – R.

Evangelho: João 17,1-11

Aleluia, aleluia, aleluia.

Rogarei ao meu Pai e ele há de enviar-vos um outro Paráclito, / que há de permanecer eternamente convosco (Jo 14,16). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti 2e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste. 3Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. 4Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. 5E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse. 6Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. 7Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, 8pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste. 9Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. 11Já não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Na “oração sacerdotal”, Jesus nos entrega seu testamento espiritual. Ele dá glória ao Pai, cumprindo na terra a tarefa que o Pai lhe confiou. Dar glória é manifestar o poder de Deus e seu infinito amor pela humanidade. Jesus está consciente de ter cumprido integralmente a vontade do Pai. A todos abriu as portas da vida eterna, que consiste em conhecer a ele, Jesus, e ao Pai. Jesus se alegra porque as palavras do Pai foram acolhidas e os apóstolos acreditaram que Jesus é o enviado do Pai. A oração de Jesus pede o olhar benévolo do Pai sobre todos os fiéis presentes e futuros. Eles permanecem no campo de missão, sujeitos a muitas adversidades, mas poderão contar com a perene presença de Jesus que, terminada sua missão terrena, volta para o Pai.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS

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Santa Rita de Cássia, religiosa

Observando de perto, sem exagero de lenda, percebe-se o rosto humaníssimo da mulher que não passou indiferente diante da tragédia da dor e da miséria material, moral e social. Sua história terrena poderia ser tanto de ontem, como de hoje. Ela nasceu em 1381, num canto remoto da Úmbria, em Roccaporena. Crescida no temor de Deus junto aos seus velhos pais, respeitou-lhes tanto a autoridade a ponto de sacrificar o propósito de fechar-se no convento e aceitou unir-se em matrimônio com um jovem violento e irrequieto, Paulo de Ferdinando. As biografias da santa nos pintam uma cena familiar não incomum: mulher doce, atenta a não ferir a suscetibilidade do marido, de cujas maldades está consciente, e sofre e reza em silêncio.

Sua bondade conseguiu, por fim, abrir uma brecha no coração de Paulo, que mudou de vida e de costumes, sem, todavia, conseguir fazer com que seus inimigos esquecessem os velhos rancores acumulados. Uma tarde foi encontrado morto na beira de uma estrada. Os dois filhos, já bastante crescidos, juraram vingar o pai. Quando Rita percebeu a inutilidade de seus próprios esforços para dissuadi-los, encontrou a coragem de pedir a Deus que chamasse ambos a si, antes que se manchassem com o homicídio. Sua oração, humanamente incompreensível, foi ouvida. Sem marido e sem filhos, Rita então pôde bater à porta do convento das agostinianas de Cássia. Seu pedido não foi aceito.

Voltando ao seu solitário lar, suplicou incessantemente aos seus três santos protetores, são João Batista, santo Agostinho e são Nicolau de Tolentino, e numa noite deu-se o prodígio. Os três santos apareceram-lhe e convidaram-na a segui-los. Arrombaram a porta do convento, bem protegida por correntes, e levaram-na bem ao meio do coro, onde as freiras recitavam as orações da manhã. Rita pôde assim vestir o hábito das agostinianas, realizando o antigo desejo de se dedicar totalmente a Deus, voltando-se à penitência, à oração e ao amor de Cristo crucificado, que a associou visivelmente à sua paixão, imprimindo-lhe na testa um espinho.

Esse estigma milagroso, recebido durante um êxtase, marcou-lhe o rosto com dolorosíssima chaga purulenta até a morte, isto é, durante 14 anos. A fama de sua santidade ultrapassou os muros do rigoroso convento de Cássia. As orações de Rita obtiveram prodigiosas curas e conversões. Para ela mesma nada pediu a não ser o vestir as dores que aliviavam o próximo. Morreu no mosteiro de Cássia em 1457 e foi canonizada em 1900.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

Fonte: Paulus

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Evangelho do dia

Segunda-feira da 7ª Semana da Páscoa

(branco, pref. da Ascensão, – ofício do dia)

Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá em vós, e dareis testemunho de mim até os confins da terra, aleluia! (At 1,8)

Os missionários de Cristo se empenham, “procurando convencer os ouvintes sobre o Reino de Deus” e batizando “no nome do Senhor Jesus”. Rendamos graças ao Pai por todos os que, com seu agir, semeiam nos corações a certeza de que não caminham sós nem abandonados por Deus.

Primeira Leitura: Atos 19,1-8

Leitura dos Atos dos Apóstolos – 1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões montanhosas e chegou a Éfeso. Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: 2“Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?” Eles responderam: “Nem sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo!” 3Então Paulo perguntou: “Que batismo vós recebestes?” Eles responderam: “O batismo de João”. 4Paulo disse-lhes: “João administrava um batismo de conversão, dizendo ao povo que acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”. 5Tendo ouvido isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus. 6Paulo impôs-lhes as mãos, e sobre eles desceu o Espírito Santo. Começaram então a falar em línguas e a profetizar. 7Ao todo, eram uns doze homens. 8Paulo foi então à sinagoga e, durante três meses, falava com toda convicção, discutindo e procurando convencer os ouvintes sobre o Reino de Deus. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 67(68)

Reinos da terra, cantai ao Senhor.

1. Eis que Deus se põe de pé e os inimigos se dispersam! / Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! / Como a fumaça se dissipa, assim também os dissipais; † como a cera se derrete ao contato com o fogo, / assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor! – R.

2. Mas os justos se alegram na presença do Senhor, / rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! / Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome! / O seu nome é Senhor: exultai diante dele! – R.

3. Dos órfãos ele é pai e das viúvas protetor; / é assim o nosso Deus em sua santa habitação. / É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, / quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura. – R.

Evangelho: João 16,29-33

Aleluia, aleluia, aleluia.

Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, / onde Cristo está sentado, à direita de Deus Pai (Cl 3,1). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isso cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só, porque o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!” – Palavra da salvação.

Reflexão:

Tomados de entusiasmo, os discípulos declaram a Jesus: “Nós acreditamos que tu saíste de junto de Deus”. Mas Jesus, conhecedor do coração humano, apaga logo esse fogo de palha, por saber que a fé dos discípulos é fraca, insuficiente para permanecerem fiéis ao Mestre na hora de sua paixão e à morte. Com efeito, a partir do momento em que Jesus for preso, haverá dispersão para todo lado. Pressionados, uns fogem, outro nega e alguns se mantêm a distância (cf. Lc 23,49). Os discípulos deixarão o Mestre sozinho, mas ele garante que não está só: com ele está o Pai, que nunca o abandona. A última frase é um grito antecipado de vitória: “Eu venci o mundo”. Com seu sacrifício, Jesus vence o mundo injusto e as forças do mal. Seus discípulos são chamados a participar da luta com a certeza da vitória.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS

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Santa Catarina de Gênova, religiosa

Catarina, chamada pelos contemporâneos Catarininha, nasceu em Gênova em 1447, filha de Francisca di Negro e Tiago Fieschi, então vice-rei de Nápoles sob Renato de Anjou. Os Fieschi tinham dado à Igreja dois papas (Inocêncio IV e Adriano V) e com os Grimaldi chefiavam o partido guelfo. Quando completou 16 anos de idade, seus pais deram-na como esposa ao guibelino Juliano Adorno, não obstante ela ter pedido, três anos antes, para tornar-se cônega lateranense como sua irmã Limbânia. A vida desregrada e imoral de Juliano (que tinha cinco filhos naturais) influenciou negativamente

Catarina, que embasou os primeiros anos de seu matrimônio no autobiográfico Diálogo da chamada Catarininha entre a alma e o corpo. Junto com o amor próprio reduzido depois ao espírito com a humanidade.

A santa imagina uma alma fazendo com o corpo este trato: “Sairemos pelo mundo, e se eu encontrar coisa de que gosto, desfrutá-la-ei, e tu farás o mesmo quando encontrares algo de que gostas, e quem encontrar mais gozará mais”. Mas a aliança entre o corpo e o amor próprio, logo reduz a alma a mau partido: “À alma não ficou senão pequeno remorso, do qual, porém, nem fazia caso… Esta pobre alma, em pouco tempo se encontrou tão cheia de pecados e ingratidão nas costas, sem ver nenhuma saída, tanto que ficava fora de cogitação qualquer solução”. Então exclama: “Pobre de mim, quem me livrará de tantos ais? Só Deus o pode! Senhor, fazei com que eu veja a luz, para que possa sair de tantos laços”.

Tiveram início então suas experiências interiores nas quais Catarina se inspirou para outra famosa obra, o Tratado do Purgatório, cujo prólogo a declarava “colocada no purgatório do incendiado amor divino, que a queimava toda e purificava-a de tudo o que tinha a purificar”. Catarina concretizou o seu desejo de renovação espiritual na mortificação e na caridade.

Foi ela que estimulou Heitor Vernazza a transformar a companhia da Misericórdia em Companhia (e depois Oratório) do Divino Amor, iniciativa que se difundiu também em Roma e em Nápoles e que teve como “sócios” são Caetano de Thiene e o futuro Paulo IV. Era a realização de tudo o que escrevera no Diálogo: “Não se encontra caminho mais breve, nem melhor, nem mais seguro para a nossa salvação do que esta nupcial e doce veste da caridade”.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

Fonte: Paulus

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Solenidade Ascensão do Senhor

(branco, glória, creio – ofício da solenidade)

Homens da Galileia, por que estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar, do mesmo modo que o vistes subir, aleluia! (At 1,11)

Em comunhão com os cristãos do mundo inteiro, celebramos nesta Eucaristia a Ascensão do Senhor. Jesus conclui sua missão, despede-se dos seus e é elevado e glorificado pelo Pai. Em sintonia com o tema deste quinquagésimo sétimo (57º) Dia Mundial das Comunicações – “Falar com o coração: vivendo a verdade, no amor” -, nós, Igreja de Cristo, queremos ser continuadores da sua missão, transmitindo a herança do amor e da verdade do Ressuscitado a todas as pessoas.

Primeira Leitura: Atos 1,1-11

Leitura dos Atos dos Apóstolos – 1No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo 2até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo depois da sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falando do Reino de Deus. 4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5‘João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias’”. 6Então os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o reino em Israel?” 7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que descerá sobre vós para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”. 9Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. 10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus, que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 46(47)

Por entre aclamações, Deus se elevou, / o Senhor subiu ao toque da trombeta.

1. Povos todos do universo, batei palmas, / gritai a Deus aclamações de alegria! / Porque sublime é o Senhor, o Deus altíssimo, / o soberano que domina toda a terra. – R.

2. Por entre aclamações, Deus se elevou, / o Senhor subiu ao toque da trombeta. / Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, / salmodiai, ao som da harpa, ao nosso rei! – R.

3. Porque Deus é o grande rei de toda a terra, / ao som da harpa acompanhai os seus louvores! / Deus reina sobre todas as nações, / está sentado no seu trono glorioso. – R.

Segunda Leitura: Efésios 1,17-23

Leitura da carta de São Paulo aos Efésios – Irmãos, 17o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós, que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente. 20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa mencionar não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 22Sim, ele pôs tudo sob os seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 28,16-20

Aleluia, aleluia, aleluia.

Ide ao mundo, ensinai aos povos todos; / convosco estarei todos os dias, / até o fim dos tempos, diz Jesus (Mt 28,19s). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 16os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. 17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram. 18Então, Jesus aproximou-se e falou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. 19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo 20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Eis as últimas palavras do Evangelho de Mateus. Eis também o último gesto de Jesus antes de voltar ao Pai. A cena ocorre numa montanha, lugar da manifestação de Deus. Jesus se apresenta aos discípulos. Muitos o reconhecem, de tal modo que se prostram diante dele. Entretanto, como de costume, “alguns duvidaram”. Essa dialética (crer/não crer) parece acompanhar a humanidade em toda a história. Era assim na presença de Jesus de Nazaré e segue assim em todo tempo e lugar. Solenemente, Jesus relembra a missão dos discípulos: fazer com que todas as nações se tornem discípulas dele, introduzindo-as na sua comunidade pelo batismo em nome da Trindade e ensinando-as a praticar tudo o que ele mandou. Conclui seu legado com a garantia de sua incessante presença: “Estou com vocês todos os dias”.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS

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Evangelho do dia

Sábado da 6ª Semana da Páscoa

(branco – ofício do dia)

Povo resgatado por Deus, proclamai suas maravilhas: ele vos chamou das trevas à sua luz admirável, aleluia! (1Pd 2,9)

Na comunidade, é importante não desperdiçar – por ciúme ou preconceito – os talentos das pessoas, mas aproveitá-los para o crescimento de todos. Peçamos ao Pai que nos torne mais acolhedores das pessoas e de seus dons.

Primeira Leitura: Atos 18,23-28

Leitura dos Atos dos Apóstolos – 23Paulo permaneceu algum tempo em Antioquia. Em seguida, partiu de novo, percorrendo sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. 24Chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria. Era homem eloquente, versado nas Escrituras. 25Fora instruído no caminho do Senhor e, com muito entusiasmo, falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João. 26Então, ele começou a falar com muita convicção na sinagoga. Ao escutá-lo, Priscila e Áquila tomaram-no consigo e, com mais exatidão, expuseram-lhe o caminho de Deus. 27Como ele estava querendo passar para a Acaia, os irmãos apoiaram-no e escreveram aos discípulos para que o acolhessem bem. Pela graça de Deus, a presença de Apolo aí foi muito útil aos fiéis. 28Com efeito, ele refutava vigorosamente os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus é o Messias. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 46(47)

O Senhor é o grande rei de toda a terra.

1. Povos todos do universo, batei palmas, / gritai a Deus aclamações de alegria! / Porque sublime é o Senhor, o Deus altíssimo, / o soberano que domina toda a terra. – R.

2. Porque Deus é o grande rei de toda a terra, / ao som da harpa acompanhai os seus louvores! / Deus reina sobre todas as nações, / está sentado no seu trono glorioso. – R.

3. Os chefes das nações se reuniram / com o povo do Deus santo de Abraão, / pois só Deus é realmente o Altíssimo, / e os poderosos desta terra lhe pertencem! – R.

Evangelho: João 16,23-28

Aleluia, aleluia, aleluia.

Saí do Pai e vim ao mundo, / eu deixo o mundo e vou ao Pai (Jo 16,28). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 23“Em verdade, em verdade vos digo, se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. 24Até agora nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. 25Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai. 26Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, 27pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus. 28Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus não é nenhum frustrado. Bem ao contrário, tem plena consciência de sua origem e de seu fim. Vem do Pai e ao Pai voltará. Sabe que realizou integralmente a vontade de Deus neste mundo, isto é, foi portador da salvação para a humanidade. Empenhou-se para criar comunhão entre ele e seus discípulos, chamando-os de amigos e revelando-lhes tudo o que ouviu do Pai. Os discípulos, porém, parecem distraídos e não conseguem assimilar o sentido profundo da mensagem do Mestre. Mesmo assim, Jesus não cessa de convidá-los a entrar na intimidade dele e do Pai. Como filhos queridos, podem sentir-se livres para pedir, movidos pelo Espírito, o que quiserem em nome de Jesus e serão atendidos. A última frase resume a vida de Jesus: “Eu saí de junto do Pai e vim ao mundo; agora estou deixando o mundo e voltando para o Pai”.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS