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São Ludgero, bispo

São Ludgero foi o primeiro bispo de Munster. Nasceu em 745, em Suescnom, na Frísia. Pertencia a família nobre. Naquela época o cristianismo saíra das fronteiras do império romano e chegara à Alemanha. Nesta obra missionária que atingiu o máximo desenvolvimento com são Bonifácio, encontramos empenhado são Ludgero, discípulo de são Gregório e de Alcuíno de York. Depois da ordenação sacerdotal, recebida em Colônia em 777, Ludgero se dedicou à evangelização da região pagã da Frísia, onde são Bonifácio sofrera o martírio.
Os métodos usados por Carlos Magno para evangelizar e sujeitar este povo estavam muito pouco em sintonia com o espírito do Evangelho. Em 776, durante a primeira expedição, o monarca impôs o batismo a todos os guerreiros vencidos; mas a revolta de Widukindo foi acompanhada de apostasia geral. Ludgero teve de fugir e depois de parar em Roma, chegou ao Montecassino, onde vestiu o hábito monacal sem todavia emitir os votos religiosos.
A revolta de Widukindo foi reprimida em 784 e a repressão foi dura. Rejeitar o batismo ou quebrar o jejum quaresmal eram passíveis de morte. Mas este regime de terror tornava odioso o cristianismo, que não obstante isso produziu bons frutos graças a alguns autênticos arautos do Evangelho como era o caso de são Ludgero. Carlos Magno foi procurá-lo em Montecassino, encarregando-o de retomar a missão na Frísia. Ofereceu-lhe o bispado vacante de Tréveros. O santo recusou.
Em 795 fundou no território da Saxônia o mosteiro em volta do qual cresceu a atual cidade de Munster (mosteiro). Construiu igrejas e escolas, fundou novas paróquias e as confiou aos sacerdotes que ele mesmo formara… Morreu no dia 26 de março de 809 e logo depois foi venerado como santo.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Sábado da 4ª Semana da Quaresma

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR

(branco, glória, creio [com genuflexão às palavras “e se encarnou”], prefácio próprio – ofício da solenidade)

Ao entrar no mundo, Cristo disse: Eis-me aqui, ó Pai, para fazer a tua vontade (Hb 10,5.7).

A solenidade da Anunciação recorda a encarnação do Senhor, que dá início a uma nova história. No momento da anunciação, Maria reflete consigo mesma e dialoga com o anjo; sua vida é revestida pelo Espírito Santo, que a prepara para a missão. Contemplando o mistério da encarnação, tornemo-nos, assim como a pequena jovem de Nazaré, abertos e generosos para fazer a vontade de Deus.

Primeira Leitura: Isaías 7,10-14; 8,10

Leitura do livro do profeta Isaías – Naqueles dias, 10o Senhor falou com Acaz, dizendo: 11“Pede ao Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer provenha da profundeza da terra, quer venha das alturas do céu”. 12Mas Acaz respondeu: “Não pedirei nem tentarei o Senhor”. 13Disse o profeta: “Ouvi, então, vós, casa de Davi: será que achais pouco incomodar os homens e passais a incomodar até o meu Deus? 14Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel, 8,10porque Deus está conosco”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 39(40)

Eis que venho fazer, com prazer, / a vossa vontade, Senhor!

1. Sacrifício e oblação não quisestes, / mas abristes, Senhor, meus ouvidos; / não pedistes ofertas nem vítimas, † holocaustos por nossos pecados, / e então eu vos disse: “Eis que venho!” – R.

2. Sobre mim está escrito no livro: † “Com prazer faço a vossa vontade, / guardo em meu coração vossa lei!” – R.

3. Boas-novas de vossa justiça † anunciei numa grande assembleia; / vós sabeis: não fechei os meus lábios! – R.

4. Proclamei toda a vossa justiça † sem retê-la no meu coração; / vosso auxílio e lealdade narrei. / Não calei vossa graça e verdade / na presença da grande assembleia. – R.

Segunda Leitura: Hebreus 10,4-10

Leitura da carta aos Hebreus – Irmãos, 4é impossível eliminar os pecados com o sangue de touros e bodes. 5Por isso, ao entrar no mundo, Cristo afirma: “Tu não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. 6Não foram do teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. 7Por isso eu disse: Eis que eu venho. No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade”. 8Depois de dizer: “Tu não quiseste nem te agradaram vítimas, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado” – coisas oferecidas segundo a Lei -, 9ele acrescenta: “Eu vim para fazer a tua vontade”. Com isso, suprime o primeiro sacrifício para estabelecer o segundo. 10É graças a essa vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Lucas 1,26-38

Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor!

A Palavra se fez carne e habitou entre nós. / E nós vimos sua glória, que recebe de Deus Pai (Jo 1,14). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. 34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A data de 25 de março corresponde à de 25 de dezembro, da qual se distancia exatamente nove meses, tempo da gestação de Maria. A Anunciação é uma verdadeira festa da encarnação do Verbo. Deus escolheu Maria para cooperar ativamente no mistério da redenção humana e anunciou-lhe, pelo anjo, a sua vontade. Por sua virgindade, sua fé e sua disponibilidade interior, Maria correspondia perfeitamente aos requisitos divinos. Nesse dia, Maria fica sabendo que “encontrou graça junto de Deus” e que vai conceber um filho. Ele será o Santo, o Filho do Altíssimo: “Pelo anúncio do anjo ela acolheu no coração e no corpo o Verbo de Deus e trouxe a vida ao mundo” (Lumen Gentium, 53). Realiza-se, desse modo, a profecia de Isaías: Deus se torna o Emanuel, o Deus conosco.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS

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Anunciação do Senhor, (solenidade)

O caráter mariano desta solenidade, que os antigos livros da liturgia romana celebravam como solenidade do Senhor, é enfocado pelo Ofício e pela Missa hodierna. Esta festa remonta ao século VI. É tão antiga como a devoção a Nossa Senhora. Os primeiros cristãos lembravam as palavras do arcanjo Gabriel e da prima Isabel.
O conteúdo da anunciação diz respeito ao Messias e à sua Mãe. Quem nascerá dela é o Filho de Deus. Por isso será chamada Mãe de Deus.
O anjo usa a linguagem dos profetas do Antigo Testamento em suas profecias messiânicas, iniciando com convite à alegria e garantindo a ajuda de Deus à Virgem escolhida para a mais alta missão. Maria é objeto das complacências divinas: o Senhor está com ela, encontrou graça aos olhos do Altíssimo, será virgem e Mãe de Deus. A própria Maria reconhece nas palavras do anjo os termos proféticos que prenunciam a revelação do Messias. Comparando a profundidade religiosa do total abandono de Maria à vontade de Deus com aquilo que tem de sobrenatural com o anúncio feito, podemos afirmar que no momento da sua resposta definitiva do fiat (faça-se), nela estava já presente de modo real o que se tornaria pouco a pouco manifesto, no decorrer de sua vida, graças ao contato com o seu divino Filho. “No momento da anunciação, Maria é a mais alta expressão da expectativa de Deus e do Messias no Antigo Testamento; é síntese e o ponto culminante da expectativa messiânica dos hebreus. É assim que a vê Lucas no Magnificat; é assim que a vê a patrística, que a revive a teologia contemporânea. Por causa da graça do seu nascimento sem mancha e de sua consagração virginal a Deus, Maria recebeu graças e luzes excepcionais. Graças a tudo isso indicou na sua pessoa a abertura fundamental à expectativa de Iahweh-Salvador” (Schillebeeck).

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Sexta-feira da 4ª Semana da Quaresma

(roxo – ofício do dia)

Salvai-me, ó Deus, por vosso nome, libertai-me por vosso poder. Deus, ouvi a minha oração, escutai as palavras que vos digo (Sl 53,3s).

Os malfeitores tramam contra a vida do justo, porque se sentem censurados por sua atitude. Justo por excelência é Jesus, o Filho de Deus, que põe total confiança no Pai: “Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta”.

Primeira Leitura: Sabedoria 2,1.12-22

Leitura do livro da Sabedoria – 1Dizem entre si os ímpios, em seus falsos raciocínios: 12“Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina. 13Ele declara possuir o conhecimento de Deus e chama-se ‘filho de Deus’. 14Tornou-se uma censura aos nossos pensamentos, e só o vê-lo nos é insuportável; 15sua vida é muito diferente da dos outros e seus caminhos são imutáveis. 16Somos comparados por ele a moeda falsa, e foge de nossos caminhos como de impurezas; proclama feliz a sorte final dos justos e gloria-se de ter a Deus por pai. 17Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz e comprovemos o que vai acontecer com ele. 18Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos. 19Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência; 20vamos condená-lo a morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro”. 21Tais são os pensamentos dos ímpios, mas enganam-se; pois a malícia os torna cegos, 22não conhecem os segredos de Deus, não esperam recompensa para a santidade e não dão valor ao prêmio reservado às vidas puras. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 33(34)

Do coração atribulado está perto o Senhor.

1. O Senhor volta a sua face contra os maus, / para da terra apagar sua lembrança. / Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta / e de todas as angústias os liberta. – R.

2. Do coração atribulado ele está perto / e conforta os de espírito abatido. / Muitos males se abatem sobre os justos, / mas o Senhor de todos eles os liberta. – R.

3. Mesmo os seus ossos ele os guarda e os protege, / e nenhum deles haverá de se quebrar. / Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, / e castigado não será quem nele espera. – R.

Evangelho: João 7,1-2.10.25-30

Glória a Cristo, imagem do Pai, / a plena verdade nos comunicai!

O homem não vive somente de pão, / mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente, mas sim como que às escondidas. 25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde ele é”. 28Em alta voz, Jesus ensinava no templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”. 30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Por saber que corria sério perigo de morte, Jesus evita circular pela Judeia. Mesmo quando vai a Jerusalém para a festa das Tendas, ele o faz ocultamente. Não procura o martírio gratuitamente. Entretanto, longe de se omitir ou calar, ele é visto falando abertamente. Aliás, fala bem alto ao ensinar no templo. Permanece fiel à sua missão de ensinar a verdade. As autoridades, bem ciosas de seu espaço e de seu poder, tomam essa atitude de Jesus como provocação. Por sua vez, a qualquer momento, Jesus poderia ser vítima da fúria de seus adversários. Estes, em vez de se converterem ao Deus de Jesus, escolhem eliminar o Jesus de Deus. Enquanto não chega a sua hora, a hora da paixão e morte, Jesus segue testemunhando, diante de todos, que ele vem de junto do Pai.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS

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Santa Catarina da Suécia, religiosa

Catarina era a segunda filha de santa Brígida, a grande mística sueca que teve grande influência na vida, na história e na literatura do seu país.
Catarina nasceu em 1331. Ainda muito jovem casou-se com Edgar von Kyren, de nobre descendência e de mais nobres sentimentos, pois consentiu que a esposa observasse o voto de castidade que ele mesmo acabou fazendo e observando. Catarina acompanhou sua mãe a Roma por ocasião do ano santo. Lá recebeu a notícia da morte do marido.
Desde então as vidas das duas santas correm sobre os mesmos trilhos. A filha participa com total dedicação na intensa atividade de santa Brígida. Esta havia criado na Suécia uma comunidade de tipo cenobítico na cidade de Wadstena, para acolher em separado homens e mulheres em conventos de clausura, cujas regras eram inspiradas no modelo do místico são Bernardo de Claraval. Durante o período romano que durou até a morte de santa Brígida, 1373, Catarina esteve sempre ao lado da mãe, nas longas peregrinações, às vezes entre perigos de que só mesmo Deus as poderia livrar.
Santa Catarina é representada junto com um cervo que, segundo a lenda, muitas vezes apareceu para salvá-la. Depois que trouxeram o corpo da mãe de volta à pátria, Catarina entrou no mosteiro de Wadstena, do qual foi eleita abadessa em 1380. Chegara de Roma, após uma estada de cinco anos. Em Roma conta-se que Catarina salvou a cidade de uma cheia do Tibre. O episódio é representado numa pintura da igreja a ela consagrada na praça Farnese. O papa Inocêncio VIII permitiu a trasladação das relíquias. Uma multidão imensa a proclamou santa antes mesmo das autoridades eclesiásticas, fixando sua festa no dia da morte, 24 de março de 1381.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Quinta-feira da 4ª Semana da Quaresma

(roxo – ofício do dia)

Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face (Sl 104,3s).

“Aplaque-se a tua ira e perdoa o pecado do teu povo”: palavras de Moisés, cuja intercessão junto a Deus prefigura a de Jesus, que se faz solidário com o ser humano e intercede ao Pai por nós. Aprendamos a ser, do mesmo modo, intercessores em favor de nossos irmãos e irmãs.

Primeira Leitura: Êxodo 32,7-14

Leitura do livro do Êxodo – Naqueles dias, 7o Senhor falou a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo, que tiraste da terra do Egito. 8Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: ‘Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!’” 9E o Senhor disse ainda a Moisés: “Vejo que este é um povo de cabeça dura. 10Deixa que minha cólera se inflame contra eles e que eu os extermine. Mas de ti farei uma grande nação”. 11Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: “Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra o teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte? 12Não permitas, te peço, que os egípcios digam: ‘Foi com má intenção que ele os tirou, para fazê-los perecer nas montanhas e exterminá-los da face da terra’. Aplaque-se a tua ira e perdoa a iniquidade do teu povo. 13Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com os quais te comprometeste por juramento, dizendo: ‘Tornarei os vossos descendentes tão numerosos como as estrelas do céu; e toda esta terra de que vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como herança para sempre’”. 14E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer ao seu povo. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 105(106)

Lembrai-vos de nós, ó Senhor, / segundo o amor para com vosso povo!

1. Construíram um bezerro no Horeb / e adoraram uma estátua de metal; / eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, / pela imagem de um boi que come feno. – R.

2. Esqueceram-se do Deus que os salvara, / que fizera maravilhas no Egito; / no país de Cam fez tantas obras admiráveis, / no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas. – R.

3. Até pensava em acabar com sua raça, / não se tivesse Moisés, o seu eleito, / interposto, intercedendo junto a ele, / para impedir que sua ira os destruísse. – R.

Evangelho: João 5,31-47

Jesus Cristo, sois bendito, / sois o ungido de Deus Pai!

Deus o mundo tanto amou, / que lhe deu seu próprio Filho, / para que todo o que nele crer / encontre vida eterna (Jo 3,16). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. 33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz. 36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. 39Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis. 44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?” – Palavra da salvação.

Reflexão:

Sabendo que testemunho em causa própria não vale, Jesus recorre a testemunhos que dão garantia à sua missão: o de João Batista; as obras milagrosas que realiza por ordem do Pai, e o Pai diretamente, aludindo talvez ao batismo e à transfiguração; e o testemunho da Escritura Sagrada, particularmente de Moisés. Os adversários de Jesus conhecem a Escritura, usam-na, mas não se deixam iluminar por ela, que anuncia o Messias. Fechados num círculo vicioso, só aceitam os que os aplaudem ou entram no seu esquema. Usam a Escritura em benefício próprio. É Moisés mesmo quem os condenará. Se não acreditam no que Moisés escreveu, como haveriam de acreditar em Jesus? As autoridades se posicionam claramente contra a vida.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS

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São Turíbio de Mongrovejo, bispo (memória facultativa)

Em 1594 Turíbio Afonso de Mongrovejo fazia sua terceira visita diocesana e nessa oportunidade escreveu um relatório a Filipe II, rei da Espanha. Percorrera 15.000 km, administrando a crisma a 60.000 fiéis (entre eles três santos: Rosa de Lima, Francisco Solano e Martinho de Porres). A situação da América Latina hoje seria bem diferente se os seus sucessores e todos os cristãos tivessem nutrido os mesmos sentimentos e coerências daquele que foi chamado o Apóstolo do Peru e novo Ambrósio e que Bento XIV comparou a são Carlos Borromeu.
Nasceu em 1538, de família nobre em Leão, na Espanha. Estudou em Valladolid, Salamanca e Santiago de Compostela. Licenciou-se em direito. Em 1573 foi nomeado membro da Inquisição. O papa Gregório XIII nomeou-o arcebispo de Lima, que estendia a Jurisdição por Cuzco, Cartagena, Popayán, Assunção, Caracas, Bogotá, Santiago, Concepción, Córdoba, Trujillo e Arequipa. Mais de 6.000.000 de quilômetros quadrados. Chegou à América em 1581.
Ficou 25 anos exclusivamente ao serviço do povo de Deus. Reuniu dez sínodos diocesanos e organizou a Igreja da América. O sínodo provincial em Lima (1582) foi comparado ao concílio de Trento.
Amou e protegeu os índios e sua cultura. Com pequena dose de ironia no sínodo de Lima, convidavam-se os espanhóis, que se julgavam muito inteligentes, a aprenderem uma nova língua, a dos índios, pois se vangloriavam de serem mais inteligentes que estes. Turíbio fez questão de receber o viático justamente em uma capelinha indígena. Era o dia 23 de março de 1606, quinta-feira santa. Depois morreu enquanto o prior dos agostinianos tocava ao som de uma harpa os salmos 116 e 31. Fora nomeado arcebispo antes de ser padre. Dentro de um ano recebeu todas as ordens. Foi canonizado em 1726.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Santa Leia

No ano de 384 em Roma morriam quase contemporaneamente o patrício Vécio Agorio Pretestato, cônsul designado para prefeito da Urbe, e a matrona Leia, que ficara viúva muito jovem e não quis contrair segundas núpcias com rico representante da nobreza romana, para aderir às primeiras comunidades cristãs organizadas por são Jerônimo. Este fora caluniado de exercer fascínio não só espiritual sobre as virtuosas matronas Marcela, Paula, Proba e Leia; não gostou das insinuações e se retirou para as proximidades de Belém levando rigorosa vida solitária. Quando soube da morte da matrona e do cônsul escreveu uma longa carta.

Essa carta é o único documento sobre a vida da santa, mas que documento! Escreve o santo doutor: “Pelo coral dos anjos ela foi escoltada até o seio de Abraão e, como Lázaro outrora pobre, vê agora o rico cônsul outrora vestido de púrpura, e que, agora, não está adornado da palma mas envolvido na escuridão. Este pede a Leia que lhe deixe cair uma gota do seu dedo minguinho”. São Jerônimo gostava dos paralelismos, por isso as comparações lhe são espontâneas. Vécio Agorio passa dos esplendores da terra às trevas do esquecimento. Leia, cuja vida era considerada uma loucura, eis que segue Cristo na glória porque seguiu-o na total renúncia. Leia consagrara-se totalmente ao Senhor, tornando-se a madre superiora de muitas virgens. Trocou as delicadas vestes por um rude saco, passou noites inteiras em oração, foi mestra de perfeição mais com o exemplo do que com a palavra. Sua humildade era tão profunda e sincera que se considerava escrava das outras. Sua veste desprezível, seu alimento grosseiro, não enfeitava o corpo e, enquanto fazia boas obras e cumpria os deveres, procurava fazê-lo de modo que não chamasse a atenção de ninguém para sua recompensa não ser nesta vida. Esse fenômeno de loucura, que a fez escolher o âmbito estreito de uma cela preferindo-o a uma luxuosa e espaçosa mansão de primeira dama romana, mereceu-lhe um pedestal de glória eterna.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Quarta-feira da 4ª Semana da Quaresma

(roxo – ofício do dia)

A vós, Senhor, minha oração dirijo, no tempo em que me ouvis; respondei-me, ó Deus, com a largueza de vossa misericórdia e com a verdade de vossa salvação (Sl 68,14).

Com amor superior ao próprio amor materno, Deus “consola seu povo e se compadece dos pobres”. Essa aliança se realiza na pessoa de Jesus, julgador do mundo e doador da vida. Recorramos ao Senhor, certos de que “ele está perto de todo aquele que o invoca lealmente”.

Primeira Leitura: Isaías 49,8-15

Leitura do livro do profeta Isaías – 8Isto diz o Senhor: “Eu atendo teus pedidos com favores e te ajudo na obra de salvação; preservei-te para seres elo de aliança entre os povos, para restaurar a terra, para distribuir a herança dispersa; 9para dizer aos que estão presos: ‘Saí!’ e aos que estão nas trevas: ‘Mostrai-vos’. E todos se alimentam pelas estradas e até nas colinas estéreis se abastecem; 10não sentem fome nem sede, não os castiga nem o calor nem o sol, porque o seu protetor toma conta deles e os conduz às fontes de água. 11Farei de todos os montes uma estrada e os meus caminhos serão nivelados. 12Eis que estão vindo de longe, uns chegam do norte e do lado do mar, e outros, da terra de Sinim. 13Louvai, ó céus, alegra-te, terra; montanhas, fazei ressoar o louvor, porque o Senhor consola o seu povo e se compadece dos pobres. 14Disse Sião: ‘O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-se de mim!’ 15Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer, eu, porém, não me esquecerei de ti”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 144(145)

Misericórdia e piedade é o Senhor.

1. Misericórdia e piedade é o Senhor, / ele é amor, é paciência, é compaixão. / O Senhor é muito bom para com todos, / sua ternura abraça toda criatura. – R.

2. O Senhor é amor fiel em sua palavra, / é santidade em toda obra que ele faz. / Ele sustenta todo aquele que vacila / e levanta todo aquele que tombou. – R.

3. É justo o Senhor em seus caminhos, / é santo em toda obra que ele faz. / Ele está perto da pessoa que o invoca, / de todo aquele que o invoca lealmente. – R.

Evangelho: João 5,17-30

Jesus Cristo, sois bendito, / sois o ungido de Deus Pai!

Eu sou a ressurreição, eu sou a vida; / quem crê em mim, ainda que morra, viverá (Jo 11,25s). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus. 19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. 21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho também não honra o Pai, que o enviou. 24Em verdade, em verdade vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo, está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. 26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. 30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Entre Deus Pai e Jesus existe perfeita harmonia, comunhão total. O Filho tem acesso às obras do Pai e faz aquilo que o Pai faz. Ora, o Pai ressuscita os mortos e haverá de ressuscitar o Filho. Jesus se apresenta como Filho e ousa anunciar que, por sua voz, os mortos retornarão à vida. Ensina também que o Pai confia de tal modo no Filho, que lhe confere autoridade para julgar o mundo. Seu julgamento é justo, porque faz a vontade do Pai que o enviou. Os doutores da Lei não suportam que uma pessoa, semelhante a eles, se atreva a julgar-se tão próxima de Deus. Acreditam em Deus, mas não aceitam Jesus como Filho de Deus. O conflito entre esses doutores e Jesus se agrava. Desembocará na crucificação do Mestre.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS

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Evangelho do dia

Terça-feira da 4ª Semana da Quaresma

(roxo – ofício do dia)

Vós, que tendes sede, vinde às águas; vós, que não tendes com que pagar, vinde e bebei com alegria (Is 55,1).

Deus proporciona ao povo prosperidade de ordem espiritual. Sua graça será derramada, de modo abundante, na pessoa de Jesus Cristo, encarnado para nossa salvação. Acolhamos o Senhor, que nos visita continuamente, repleto de copiosas bênçãos.

Primeira Leitura: Ezequiel 47,1-9.12

Leitura da profecia de Ezequiel – Naqueles dias, 1o anjo fez-me voltar até a entrada do templo e eis que saía água da sua parte subterrânea na direção leste, porque o templo estava voltado para o oriente; a água corria do lado direito do templo, a sul do altar. 2Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte e fez-me dar uma volta por fora, até a porta que dá para o leste, onde eu vi a água jorrando do lado direito. 3Quando o homem saiu na direção leste, tendo uma corda de medir na mão, mediu quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me aos tornozelos. 4Mediu outros quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me aos joelhos. 5Mediu mais quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me à cintura. Mediu mais quinhentos metros, e era um rio que eu não podia atravessar. Porque as águas haviam crescido tanto, que se tornaram um rio impossível de atravessar, a não ser a nado. 6Ele me disse: “Viste, filho do homem?” Depois, fez-me caminhar de volta pela margem do rio. 7Voltando, eu vi junto à margem muitas árvores, de um e de outro lado do rio. 8Então ele me disse: “Estas águas correm para a região oriental, descem para o vale do Jordão, desembocam nas águas salgadas do mar, e elas se tornarão saudáveis. 9Aonde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida aonde chegar o rio. 12Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão: cada mês darão novos frutos, pois as águas que banham as árvores saem do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas serão remédio”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 45(46)

Conosco está o Senhor do universo! / O nosso refúgio é o Deus de Jacó.

1. O Senhor para nós é refúgio e vigor, / sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia; / assim não tememos se a terra estremece, / se os montes desabam, caindo nos mares. – R.

2. Os braços de um rio vêm trazer alegria / à cidade de Deus, à morada do Altíssimo. / Quem a pode abalar? Deus está no seu meio! / Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la. – R.

3. Conosco está o Senhor do universo! / O nosso refúgio é o Deus de Jacó! / Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus / e a obra estupenda que fez no universo. – R.

Evangelho: João 5,1-16

Glória a vós, Senhor Jesus, / primogênito dentre os mortos!

Criai em mim um coração que seja puro, / dai-me de novo a alegria de ser salvo! (Sl 50,12.14) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 1Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. 2Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. 3Muitos doentes ficavam ali deitados: cegos, coxos e paralíticos. 4De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. 5Aí se encontrava um homem que estava doente havia trinta e oito anos. 6Jesus viu o homem deitado e, sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” 7O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. 8Jesus disse: “Levanta-te, pega a tua cama e anda”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou a sua cama e começou a andar. Ora, esse dia era um sábado. 10Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. 11Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. 12Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda’?” 13O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar. 14Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e lhe disse: “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. 15Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. 16Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Em Jerusalém, centro do poder econômico, religioso e político, Jesus depara-se com uma multidão de doentes. Toma a iniciativa e, sem nada exigir, restitui a saúde a um paralítico que, havia muitos anos, esperava por uma remota cura. O recém-curado sai transitando livremente no meio da multidão. Em vez de celebrar a nova vida do ex-paralítico e congratular-se com Jesus que o libertou da paralisia, os judeus ficam indignados contra um e outro por fazerem “essas coisas em dia de SÁBADO”. Ao encontrar mais tarde o homem que foi curado, Jesus o chama à conversão, para que sua libertação seja completa. Jesus se coloca a favor da vida e da libertação das pessoas; seus adversários, ao invés, preferem mantê-las paralisadas e oprimidas.(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

FONTE: PAULUS