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Evangelho do dia

Terça-feira da 1ª Semana do Advento

SANTO ANDRÉ, APÓSTOLO

(vermelho, glória, pref. dos apóstolos, – ofício da festa)

Junto ao mar da Galileia, viu o Senhor dois irmãos: Pedro e André, que pescavam. Ele os chamou: “Vinde comigo; eu vos farei, de hoje em diante, pescadores de homens” (Mt 4,18s).

André seguiu o Cordeiro de Deus, apresentado por João Batista. Com seu irmão Pedro, foi convidado a tornar-se “pescador de gente”. Fez parte do grupo dos doze apóstolos. A celebração de sua festa nos encoraje a sermos autênticos evangelizadores.

Primeira Leitura: Romanos 10,9-18

Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 9se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. 11Pois a Escritura diz: “Todo aquele que nele crer não ficará confundido”. 12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. 13De fato, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 14Mas como invocá-lo sem antes crer nele? E como crer sem antes ter ouvido falar dele? E como ouvir sem alguém que pregue? 15E como pregar sem ser enviado para isso? Assim é que está escrito: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem”. 16Mas nem todos obedeceram à Boa-Nova. Pois Isaías diz: “Senhor, quem acreditou em nossa pregação?” 17Logo, a fé vem da pregação, e a pregação se faz pela palavra de Cristo. 18Então, eu pergunto: será que eles não ouviram? Certamente que ouviram, pois “a voz deles se espalhou por toda a terra, e as suas palavras chegaram aos confins do mundo”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 18(19A)

Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.

1. Os céus proclamam a glória do Senhor, / e o firmamento, a obra de suas mãos; / o dia ao dia transmite essa mensagem, / a noite à noite publica essa notícia. – R.

2. Não são discursos nem frases ou palavras, / nem são vozes que possam ser ouvidas; / seu som ressoa e se espalha em toda a terra, / chega aos confins do universo a sua voz. – R.

Evangelho: Mateus 4,18-22

Aleluia, aleluia, aleluia.

Vinde após mim, disse o Senhor, / e eu ensinarei a pescar gente (Mt 4,19). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai, Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente, deixaram a barca e o pai e o seguiram. – Palavra da salvação.

Reflexão:

André, irmão de Pedro, seguiu a Jesus quando João Batista o apontou como o Cordeiro de Deus (cf. Jo 1,36). Juntamente com Tiago e Pedro, André testemunhou episódios significativos da vida de Jesus, como a cura da sogra de Pedro, a transfiguração e a agonia no monte das Oliveiras. Na multiplicação dos pães, foi André que apresentou a Jesus o menino dos cinco pães e dois peixes (cf. Jo 6,8-9). Segundo antigas tradições, André teria evangelizado os países ao sul do mar Negro, depois a Grécia. André morreu numa cruz em forma de X, em Patras (Grécia), no ano 60. Parte do seu corpo foi levada para Roma em 1462. Essa preciosa relíquia foi devolvida, em 1964, pelo papa Paulo VI ao bispo metropolita ortodoxo de Patras. Sua festa em 30 de novembro encontra-se em todos os calendários, desde o século VI.

Oração
Ó Jesus, Luz do mundo, escolheste o pescador André para fazer dele “pescador de gente”. Abandonando a profissão do pai, com quem trabalhava, André incorporou o grupo dos apóstolos e com eles foi preparado para divulgar, mundo afora, a Boa Notícia do Reino de Deus. Amém.(Dia a dia com o Evangelho 2021 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

FONTE: PAULUS

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Santo do dia

Santo André – apóstolo

André era irmão de Simão Pedro e como ele pescador em Cafarnaum, para onde tinham migrado ambos da cidade natal de Betsaida. Jesus — demonstra-o as profissões exercidas pelos doze apóstolos — deu preferência aos pescadores, embora no meio do colégio apostólico os agricultores estivessem representados por Tiago Menor e seu irmão Judas Tadeu, e os comerciantes e homens de negócio estão honrados pela presença de Mateus. Dos doze, o primeiro a ser tirado das tranquilas e fecundas águas do lago de Tiberíades para receber o título de pescador de homens, foi justamente André, seguido logo de João.

Os dois primeiros chamados haviam já respondido ao apelo do Batista, cujo grito os havia arrancado da pacífica vida do dia a dia para prepará-los para a iminente chegada do Messias. Quando o austero profeta lhes indicou Jesus, André e João se aproximaram dele e com emocionante simplicidade limitaram-se a perguntar-lhe: “Onde moras?”, sinal evidente de que em seu coração já haviam feito a escolha.

André foi também o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre: “André encontrou primeiro seu irmão Simão e lhe disse: ‘Achamos o Messias’. E o conduziu a Jesus”. Por isso André ocupa um lugar eminente no elenco dos apóstolos: os evangelistas Mateus e Lucas colocam-no no segundo lugar, logo depois de Pedro.

O Evangelho menciona o apóstolo André outras três vezes: na multiplicação dos pães, quando apresenta o menino com alguns pães de cevada e poucos peixinhos; quando se faz intermediário do desejo dos forasteiros vindos a Jerusalém para serem apresentados a Cristo, e quando com a sua pergunta provoca a predição por Jesus da destruição de Jerusalém.

Após a Ascensão, a Escritura cala por completo o seu nome. Os numerosos escritos apócrifos que procuram preencher de algum modo esse silêncio são muito cheios de fábulas para merecer crédito. A única notícia provável é que André tenha anunciado a Boa Nova em uma região de bárbaros, a selvagem Sícia, na Rússia meridional, como refere o historiador Eusébio. Também a respeito do seu martírio não há informações certas. A morte na cruz (uma cruz de braços iguais) é referida por uma Paixão apócrifa.

Igual incerteza têm as suas relíquias, transportadas de Patrasso, provável lugar do seu martírio, para Constantinopla, depois para Amalfi. A cabeça, trazida a Roma em 1462, foi restituída à Grécia por Paulo VI. Antiga é a data da sua festa, lembrada a 30 de novembro já por são Gregório Nazianzeno.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Santo do dia

São Saturnino – bispo e mártir

Saturnino, bispo de Toulouse, é um dos santos mais populares na França e na Espanha, onde é considerado o protetor das corridas (não se diz, porém, se protege o toureiro, o touro ou o povo que assiste). A Paixão de Saturnino é além de tudo documento muito importante para o conhecimento da antiga Igreja da Gália. Conforme o autor da paixão, que escreveu entre 430 e 450, Saturnino fixou sua sede em Toulouse em 250, sob o consulado de Décio e Grato. Naquela época, refere o autor, na Gália existiam poucas comunidades cristãs, compostas por um exíguo número de fiéis, enquanto os templos pagãos ferviam de gente que sacrificavam aos deuses.

Saturnino que há pouco tempo tinha chegado a Toulouse, provavelmente proveniente da África (esse nome é africano) ou do Oriente, como se lê no Missal Gótico, havia já colhido os primeiros frutos da sua pregação, ganhando para fé de Cristo bom número de concidadãos. O santo bispo, para chegar a um pequeno oratório de sua propriedade, passava todas as manhãs diante do Capitólio, isto é, do principal templo pagão, dedicado a Júpiter Capitolino, onde os sacerdotes pagãos ofereciam em sacrifício ao deus pagão um touro para obter as respostas aos pedidos dos fiéis.

Ao que parece a presença de Saturnino emudecia os deuses e os sacerdotes culparam disso o bispo cristão, cuja irreverência teria irritado a susceptibilidade das divindades pagãs. Um dia o povo cercou ameaçadoramente Saturnino e lhe impôs sacrificar um touro no altar de Júpiter. O bispo recusou imolar o animal, que pouco depois seria o instrumento do seu martírio; mais ainda, os pagãos consideraram provocante ultraje à divindade o fato de Saturnino ter afirmado que não tinha medo algum dos raios de Júpiter, impotente porque inexistente. Enfurecidos, pegaram-no e amarraram-no ao pescoço do touro, aguilhoando depois o animal que fugiu enraivecido escada abaixo do Capitólio, arrastando atrás o bispo.

Saturnino, com os membros despedaçados, morreu pouco depois e seu corpo foi abandonado no meio da estrada, recolhido por duas piedosas mulheres, dando-lhe sepultura em uma fossa muito profunda. Sobre esse túmulo, um século mais tarde, santo Hilário construiu uma capela de madeira, que foi logo destruída, e por algum tempo, perdeu-se até sua lembrança. No século VI o duque Leunebaldo, reencontrando as relíquias do mártir, fez edificar no lugar a igreja dedicada a são Saturnino (em francês, Saint-Sernin-du-Taur), que em 1300 assumiu o nome atual de Nossa Senhora do Taur.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Evangelho do dia

Segunda-feira da 1ª Semana do Advento

(roxo, pref. do Advento I, – ofício do dia)

Ó nações, escutai a Palavra do Senhor; levai a boa-nova até os confins da terra! Não tenhais medo: eis que chega o nosso salvador (Jr 31,10; Is 35,4).

Novo ano litúrgico. Ocasião oportuna para reajustarmos nossos passos conforme os ensinamentos que brotam da riqueza dos textos bíblicos para este tempo de Advento.

Primeira Leitura: Isaías 2,1-5

Leitura do livro do profeta Isaías – 1Visão de Isaías, filho de Amós, sobre Judá e Jerusalém. 2Acontecerá, nos últimos tempos, que o monte da casa do Senhor estará firmemente estabelecido no ponto mais alto das montanhas e dominará as colinas. A ele acorrerão todas as nações, 3para lá irão numerosos povos e dirão: “Vamos subir ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que ele nos mostre seus caminhos e nos ensine a cumprir seus preceitos”; porque de Sião provém a lei e de Jerusalém, a palavra do Senhor. 4Ele há de julgar as nações e arguir numerosos povos; estes transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices: não pegarão em armas uns contra os outros e não mais travarão combate. 5Vinde, todos da casa de Jacó, e deixemo-nos guiar pela luz do Senhor. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 121(122)

Que alegria quando me disseram: / “Vamos à casa do Senhor!”

1. Que alegria quando ouvi que me disseram: / “Vamos à casa do Senhor!” / E agora nossos pés já se detêm, / Jerusalém, em tuas portas. – R.

2. Jerusalém, cidade bem edificada / num conjunto harmonioso; / para lá sobem as tribos de Israel, / as tribos do Senhor. – R.

3. Para louvar, segundo a lei de Israel, / o nome do Senhor. / A sede da justiça lá está / e o trono de Davi. – R.

4. Rogai que viva em paz Jerusalém, / e em segurança os que te amam! / Que a paz habite dentro de teus muros, / tranquilidade em teus palácios! – R.

5. Por amor a meus irmãos e meus amigos, / peço: “A paz esteja em ti!” / Pelo amor que tenho à casa do Senhor, / eu te desejo todo bem! – R.

Evangelho: Mateus 8,5-11

Aleluia, aleluia, aleluia.

Ó vinde libertar-nos, Senhor e nosso Deus; / mostrai a vossa face e nós seremos salvos! (Sl 79,4) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o seguiam: “Em verdade vos digo, nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo, muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa no Reino dos céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus circula pela região da Galileia pregando a Boa-Nova do Reino. Em Cafarnaum, defronta-se com um centurião (responsável por uma centúria, formada por cem soldados romanos), que pede ao Mestre ajuda para curar seu criado. O centurião sabe do poder da palavra criadora e restauradora de Jesus, por isso lhe faz esse pedido mesmo estando fisicamente distante. Assim como tem poder sobre seus criados, o centurião reconhece que Jesus tem poder sobre os sinais de dor e de morte. Ao mesmo tempo, tem consciência de sua limitação para curar seu servo, pois, apesar de todo o seu poder, necessita da palavra de outro para conseguir seu intento. O evangelista conclui elogiando a fé do centurião e alargando o horizonte da missão de Jesus: ele não veio somente para o povo judeu: é o Messias do Oriente e do Ocidente. Em outras palavras, a missão de Jesus é universal.

Oração
Ó Jesus, Mestre em hospitalidade, tens o coração aberto a todos os povos, por isso acolhes com benevolência o centurião que, cheio de fé, te suplica a cura do seu criado paralítico. Dá-nos, Senhor, a capacidade de receber qualquer pessoa que nos procura implorando ajuda, alívio e compreensão. Amém.(Dia a dia com o Evangelho 2021 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

FONTE: PAULUS

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Santo do dia

São Tiago de Marca – presbítero

Sobre este santo, cujo nome está unido ao de são Bernardino de Sena e de são João de Capistrano, que foi seu companheiro nas peregrinações apostólicas por toda a Europa, possuímos muitas notícias, referidas em parte por ele mesmo e em parte pelo humilde irmão leigo, Venâncio de Fabriano, que desde 1463 esteve constantemente ao seu lado. Tiago de Marca, cujo nome no mundo era Domingos Gangali nasceu em Monteprandone (Ascoli Piceno) em 1394. Era ainda muito jovem quando perdeu o pai. Já aos sete anos era pastor, apascentava ovelhas. Apavorado pela obstinada presença de estranho lobo, que mais tarde ele chamará de “Anjo de Deus e não lobo como parecia”, abandonando o rebanho fugiu para Offida e foi morar com um padre, parente seu.

Como na escola aprendia com facilidade, os irmãos deixaram-no estudar. Prosseguiu os estudos de direito civil em Perúgia. Tornou-se tabelião. Estabeleceu-se depois em Florença. Voltando à Marca, para resolver negócios familiares, parou em Assis, e aí, após uma conversa com o prior de Santa Maria dos Anjos, decidiu entrar na família franciscana.

Sabemos também a data da sua profissão religiosa: 1º de agosto de 1416. Seis anos depois, com o sacerdócio, tornou-se pregador: “Em 1422, na festa de santo Antônio de Pádua comecei a pregar em são Miniato de Florença”. Esta será a ocupação principal de sua vida, até a morte ocorrida em 28 de novembro de 1476 em Nápoles.

Por mais de meio século percorreu a Europa oriental e centro-setentrional não só para pregar o nome de Jesus (tema constante de suas homilias, a exemplo do seu mestre, são Bernardino), mas também para cumprir delicadas missões por encargo dos papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III.

Grande comunicador parecia ficar num lugar somente o tempo suficiente para erigir um mosteiro novo ou para restabelecer a observância genuína da regra franciscana nos conventos já existentes. Os últimos dezoito anos da vida passou-os quase inteiramente pregando nas regiões italianas. Encontrava-se em Áquila na morte de são Bernardino de Sena, em 1444, e seis anos depois pôde presenciar em Roma a canonização solene dele. Seguia-o devotamente frei Venâncio, pelo qual sabemos que durante uma missão pregada na Lombardia, foi feita a frei Tiago de Marca a proposta de eleição para bispo de Milão que o humilde frade recusou. Frei Venâncio, após a morte do mestre, escreveu uma vida na qual conta muitos milagres operados por ele durante a vida e depois da morte.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Evangelho do dia

1º Domingo do Advento

(roxo, creio, prefácio do Advento I – 1ª semana do saltério)

A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera (Sl 24,1ss).

Com alegria, iniciamos a caminhada em preparação para o Natal do Senhor, nossa justiça. A liturgia nos convida à oração e à vigilância, para não esmorecermos diante dos desafios que a vida nos reserva. Dispostos a trilhar os caminhos de Jesus e progredir na fé e no amor, ergamos nossos olhos e acolhamos a libertação que se aproxima.

Primeira Leitura: Jeremias 33,14-16

Leitura do livro do profeta Jeremias – 14“Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei cumprir a promessa de bens futuros para a casa de Israel e para a casa de Judá. 15Naqueles dias, naquele tempo, farei brotar de Davi a semente da justiça, que fará valer a lei e a justiça na terra. 16Naqueles dias, Judá será salvo e Jerusalém terá uma população confiante; este é o nome que servirá para designá-la: ‘O Senhor é a nossa justiça’”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 24(25)

Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma!

1. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos / e fazei-me conhecer a vossa estrada! / Vossa verdade me oriente e me conduza, / porque sois o Deus da minha salvação! – R.

2. O Senhor é piedade e retidão / e reconduz ao bom caminho os pecadores. / Ele dirige os humildes na justiça, / e aos pobres ele ensina o seu caminho. – R.

3. Verdade e amor são os caminhos do Senhor / para quem guarda sua aliança e seus preceitos. / O Senhor se torna íntimo aos que o temem / e lhes dá a conhecer sua aliança. – R.

Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 3,12-4,2

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – Irmãos, 12o Senhor vos conceda que o amor entre vós e para com todos aumente e transborde sempre mais, a exemplo do amor que temos por vós. 13Que assim ele confirme os vossos corações numa santidade sem defeito aos olhos de Deus, nosso Pai, no dia da vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos. 4,1Enfim, meus irmãos, eis o que vos pedimos e exortamos no Senhor Jesus: aprendestes de nós como deveis viver para agradar a Deus e já estais vivendo assim. Fazei progressos ainda maiores! 2Conheceis, de fato, as instruções que temos dado em nome do Senhor Jesus. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Lucas 21,25-28.34-36

Aleluia, aleluia, aleluia.

Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade / e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84,8) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 25“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. 34Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. 36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O texto salienta expressões como “vigilância”, “libertação” e “alegria” e alerta (“Tomem cuidado!”) contra as distrações com as coisas e vícios mundanos (excessos, bebedeira e preocupações com a vida). A linguagem é simbólica e indica mudanças, superação do passado e início de nova realidade, “um novo céu e uma nova terra”, dirá o Apocalipse (cf. Ap 21,1). Os estudiosos aprofundam seus conhecimentos para interpretar como será essa nova realidade. Nesse emaranhado de figuras e informações, quem desponta, “com poder e grande glória”, é o Filho do Homem, Jesus Cristo. Portanto, a vitória não está em poder dos agentes do mal. A injustiça não triunfará. A vitória está em Cristo, que nos convida a mantermo-nos vigilantes, “rezando em todo momento” e empenhados na prática da justiça e da fraternidade.

Oração
Senhor Jesus, em linguagem figurada, falas de abalos da natureza e angústia nos corações. Contudo nos confortas dizendo: “Levantem-se e ergam a cabeça, pois a libertação de vocês está próxima”. Ajuda-nos, Senhor, a viver sempre alertas e, pela oração, a crescer na constante comunhão contigo. Amém.(Dia a dia com o Evangelho 2021 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

FONTE: PAULUS

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Santo do dia

São Virgílio – bispo

Entre os monges irlandeses, grandes viajantes, desejosos de peregrinar por Cristo, ao lado de Columba, Columbano, Quiliano, Gallo, encontramos são Virgílio, apóstolo de Caríntia e padroeiro de Salisburgo. Foi um dos bispos mais insignes, pela doutrina e pelo zelo pastoral e missionário. Irlandês, nascido no início do século VIII, monge e depois abade do mosteiro de Aghaboe, em 743 deixou a ilha para empreender no continente sua grande viagem missionária, concluída na Caríntia. Morou alguns anos em Kiersy junto a Pepino, o Breve, que em 745 o enviou para evangelizar a Baviera. Aqui o duque Odilon designou-lhe a abadia de são Pedro de Salisburgo e pouco depois, a sucessão do bispo João.

Aquela designação parece ter dado motivo de atrito entre dois santos. São Bonifácio, legado papal na Alemanha, desaprovou não a escolha de Virgílio mas a designação do candidato à sede episcopal feita por Odilon sem havê-lo consultado. Virgílio foi consagrado bispo somente em 755, após a morte de Bonifácio. Entre os dois santos não faltaram divergências de ideias também no campo doutrinal.

Virgílio, homem de profunda cultura, versadíssimo em ciências matemáticas, tanto que mereceu o apelido de geómetra, sustentava no setor cosmológico, a teoria dos antípodas, segundo a qual em contraposição ao nosso mundo (estamos a oito séculos de Galileu e Copérnico) existia outro mundo, habitado por homens e iluminado por um sol diferente do nosso. No campo doutrinal negava, como consequência, a unidade do gênero humano, afirmada pela Escritura.

Na controvérsia, Bonifácio defendia a doutrina tradicional, apoiado pela aprovação do papa Zacarias, que numa carta a ele dirigida definia como perversa a nova teoria. Felizmente no monge irlandês a versatilidade cultural andava junto com a humildade. Deixou de lado as disputas acadêmicas para dedicar-se com zelo à organização da diocese de Salisburgo, inaugurando em 774 a primeira catedral da cidade para onde fez transferir as relíquias de são Ruperto, primeiro bispo daquela sede. Mas não limitou sua ação somente à diocese de Salisburgo, dedicando-se à evangelização da Caríntia, da Estíria e da Panônia. Entre as suas numerosas fundações monásticas está a de Innichen (hoje são Cândido no Alto Ádige). O mosteiro, erigido em 769, foi colocado sob a regra beneditina. A morte colheu o infatigável missionário a 27 de novembro de 784, em Salisburgo, em cuja catedral foi sepultado.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Evangelho do dia

Sábado da 34ª semana do Tempo Comum

(verde – ofício do dia)

O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Sl 84,9).

Jesus faz sério apelo à vigilância. Manter-se atento e fiel aos ensinamentos do Mestre é condição necessária para cada um sentir-se confortável e “ficar em pé diante do Filho do Homem”.

Primeira Leitura: Daniel 7,15-27

Leitura da profecia de Daniel – 15Fiquei chocado em meu íntimo: eu, Daniel, fiquei aterrorizado com estas coisas, e as visões da imaginação me deixaram perturbado. 16Aproximei-me de um dos presentes e pedi-lhe que me desse explicações sobre o significado de tudo aquilo. Respondeu-me, fazendo-me conhecer a interpretação das coisas: 17“Estes quatro possantes animais são quatro reinos que surgirão na terra; 18mas os que receberão o reino são os santos do Altíssimo: eles ficarão de posse do reino por todos os séculos, eternamente”. 19Depois, quis ser mais bem informado a respeito do quarto animal, que era bastante diferente dos outros e o mais terrível de todos, com seus dentes de ferro e garras de bronze, sempre devorando e triturando, e calcando aos pés o que restava; 20e ainda a respeito dos dez chifres e sobre o outro que nascera e fizera cair outros três, sobre o chifre que tinha olhos e boca, e que fazia ouvir uma fala forte, e era maior que os outros. 21Eu continuava a olhar, e eis que esse chifre combatia contra os santos e vencia, 22até que veio o ancião de muitos dias e fez justiça aos santos do Altíssimo, e chegou o tempo para os santos entrarem na posse do reino. 23Respondeu-me assim: “O quarto animal é um quarto reino que surgirá na terra e que será maior do que todos os outros reinos; há de devorar a terra inteira, espezinhá-la e esmagá-la. 24Quanto aos dez chifres do reino, serão dez reis; um outro surgirá depois deles, e este será mais poderoso do que seus antecessores, e abaterá os três reis, 25e articulará insolências contra o Altíssimo, e perseguirá seus santos, e se julgará em condições de mudar os tempos e a lei; os santos serão entregues ao seu arbítrio por um tempo, por tempos e por um meio-tempo; 26o tribunal se estabelecerá, e ao chifre será tirado o poder, até ser destruído e desaparecer para sempre; 27e, então, que seja dado o reino, o poder e a grandeza dos reinos que existem sob o céu ao povo dos santos do Altíssimo, cujo reino é um reino eterno e a quem todos os reis servirão e prestarão obediência”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: Dn 3

Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

1. Filhos dos homens, bendizei o Senhor! / Filhos de Israel, bendizei o Senhor! – R.

2. Sacerdotes do Senhor, bendizei o Senhor! / Servos do Senhor, bendizei o Senhor! – R.

3. Almas dos justos, bendizei o Senhor! / Santos e humildes, bendizei o Senhor! – R.

Evangelho: Lucas 21,34-36

Aleluia, aleluia, aleluia.

Vigiai e orai para ficardes de pé / ante o Filho do Homem! (Lc 21,36) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 34“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. 36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A comunidade deve sempre tomar cuidado para não relaxar ou dar mau exemplo, assumindo os vícios da sociedade injusta (embriaguez, preocupações com a vida). A vida desregrada e o envolvimento com os bens materiais abafam a mensagem de Jesus e não nos permitem instaurar o Reino de Deus. O Reino e a vinda do Filho do Homem estão presentes em cada acontecimento da história da salvação. O julgamento está sempre se realizando na história. A cada momento, a injustiça vai sendo desmascarada, e os injustos são pegos de surpresa. A comunidade deve, portanto, estar sempre de prontidão, praticando a justiça. Sua força virá da vigilância e da oração. Nosso modelo é Jesus de Nazaré, o Vigilante por excelência, sempre pronto para fazer a vontade do Pai.

Oração
Ó Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tua mensagem nos previne contra a excessiva preocupação com as coisas deste mundo. Elas podem nos desviar dos verdadeiros valores do Evangelho. Ajuda-nos, Senhor, a ser perseverantes na prática do bem e entusiastas construtores do teu Reino. Amém.(Dia a dia com o Evangelho 2021 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

FONTE: PAULUS

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Santo do dia

São Leonardo de Porto Maurício – presbítero

O santo da via-sacra e da Imaculada Conceição, o frade que salvou o Coliseu de ruína total, o pregador inflamado da Paixão de Cristo. São esses os títulos de são Leonardo de Porto Maurício. Lígure, nasceu em 1676, filho de capitão da marinha, Domingos Casanova, que o deixou órfão em tenra idade. Levado a Roma, fez os seus estudos no Colégio Romano e depois entrou no retiro de são Boaventura, no Palatino, vestindo aí hábito franciscano. Desenvolveu sua atividade sacerdotal prevalentemente em Florença. As cruzes plantadas por seus confrades fora da Porta de são Miniato tornaram-se para ele outros tantos púlpitos ao aberto. Sobre a eficácia de sua palavra fundam-se alguns episódios da vida do santo. No fim de uma prédica sobre a Paixão, na Córsega, os homens, endurecidos pelo ódio secular, descarregaram seus fuzis para cima e se abraçaram em sinal de paz.

Em Florença suas pregações constituíam uma advertência para todos os cidadãos. No jubileu de 1750, proclamado por Bento XIV, o papa Lambertini de Bolonha, fez muito sucesso a via-sacra pregada por frei Leonardo aos 27 de dezembro no Coliseu. Era a primeira vez que se celebrava um rito religioso no anfiteatro Flávio. Desde aquele ano a piedosa tradição se mantém até aos nossos dias e toda a Sexta-feira Santa o papa faz pessoalmente o rito penitencial.

Aquela primeira via-sacra teve também um grande merecimento para a arte: o Coliseu até aquele ano tinha servido como pedreira, mas depois daquela memorável via-sacra foi considerado lugar sagrado, meta de devotas peregrinações, e a sua demolição parou. Frei Leonardo era grande devoto de Nossa Senhora e apaixonado defensor da Imaculada Conceição. Convenceu o próprio pontífice a convocar um Concílio, isto é, um referendum entre os bispos, para proceder depois à proclamação do dogma.

O papa Lambertini preparou para este fim uma Bula que, por várias causas, nunca foi publicada. Em 1751 frei Leonardo morria no predileto retiro de são Boaventura no Palatino, e o próprio papa foi ajoelhar-se ao lado de seu corpo. Sobre o túmulo do santo foi exposta a carta profética escrita por são Leonardo pouco antes da morte. Nela preconizava-se a proclamação do dogma da Imaculada Conceição.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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Evangelho do dia

Sexta-feira da 34ª semana do Tempo Comum

(verde – ofício do dia)

O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Sl 84,9).

Em sintonia com toda a criação, louvemos e bendigamos o Senhor Jesus Cristo, cujo “poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá”.

Primeira Leitura: Daniel 7,2-14

Leitura da profecia de Daniel – Eu, Daniel, 2tive uma visão durante a noite: eis que os quatro ventos do céu revolviam o vasto mar, 3e quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, emergiam do mar. 4O primeiro era semelhante a um leão e tinha asas de águia; ainda estava olhando, quando lhe foram arrancadas as asas; ele foi erguido da terra e posto de pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. 5Eis que surgiu outro animal, o segundo, semelhante a um urso, que estava erguido pela metade e tinha três costelas nas fauces entre os dentes; ouvia-se dizer: “Vamos, come mais carne”. 6Continuei a olhar, e eis que assomou outro animal, semelhante a um leopardo; tinha no dorso quatro asas de ave, e havia no animal quatro cabeças. E foi-lhe dado poder. 7Depois, eu insistia em minha visão noturna, e eis que apareceu o quarto animal, terrível, estranho e extremamente forte; com suas dentuças de ferro, tudo devorava e triturava, calcando aos pés o que sobrava; era bem diferente dos outros animais que eu vi antes e tinha dez chifres. 8Eu observava esses chifres, e eis que apontou entre eles outro chifre pequeno, e, em compensação, foram arrancados três dos primeiros chifres; e eis que nesse chifre pequeno havia uns olhos como olhos de homem e uma boca que fazia ouvir uma fala muito forte. 9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. 10Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos. 11Eu estava olhando para o lado das palavras fortes que o mencionado chifre fazia ouvir, quando percebi que o animal tinha sido morto e vi que seu corpo fora feito em pedaços e tinha sido entregue ao fogo para queimar; 12percebi também que aos restantes animais foi-lhes tirado o poder, sendo-lhes prolongada a vida por certo tempo. 13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: Dn 3

Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

1. Montes e colinas, bendizei o Senhor! † Plantas da terra, bendizei o Senhor! / Mares e rios, bendizei o Senhor! – R.

2. Fontes e nascentes, bendizei o Senhor! / Baleias e peixes, bendizei o Senhor! – R.

3. Pássaros do céu, bendizei o Senhor! / Feras e rebanhos, bendizei o Senhor! – R.

Evangelho: Lucas 21,29-33

Aleluia, aleluia, aleluia.

Levantai vossa cabeça e olhai, / pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade eu vos digo, tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus avisa: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão”. A presença e a incidência das comunidades cristãs no mundo são testemunho de que as palavras de Jesus continuam válidas e atuais. A parábola da figueira é um alerta para a realidade do Reino de Deus que está sempre se aproximando. O Reino de Deus nada mais é do que a justiça que anuncia e denuncia, provocando transformações em todos os níveis de relações humanas. O Reino se aproxima e torna-se presente sempre que a justiça triunfa, criando relações determinadas pelo espírito de partilha e fraternidade, levando todos a usufruírem a liberdade e a vida. A mensagem é de esperança e libertação: o Filho do Homem tem nas mãos as rédeas da história e libertará todos os que lhe são fiéis na construção da nova história.

Oração
Senhor Jesus, falas da realidade da história, que é tecida de fatos trágicos e dolorosos, mas também de acontecimentos portadores de alegria e esperança. A construção do Reino de Deus passa necessariamente por esses movimentos. O que nos importa é nunca abandonarmos teus planos de amor. Amém.(Dia a dia com o Evangelho 2021 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

FONTE: PAULUS